Orando por Você

Devotos da Santíssima Virgem Maria

Publicacões da mãe das graças no G+

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

NOSSA SENHORA DOS POBRES



Mariette Beco, nascida em 25 de Março de 1921. É a mais velha duma família de sete irmãos. A família é pobre e mora numa casa modesta isolada, um pouco afastada da estrada, fora da aldeia de Banneux. Em frente da casa há uma grande mata de pinheiros. A família Beco imigrara para Bélgica a fim de trabalho de mineração de carvão, de escavação e retirada de hulha, além de muito perigoso era também prejudicial à saúde. Em fim, a família Beco representava a condição de centenas de milhares de famílias na Europa, naquela década de 30. Compadecida do sofrimento dos seus filhos, como Mãe terna e amorosa, cheia de bondade e misericórdia, Nossa Senhora quis aparecer em Banneux, para confortar seus filhos sofredores e trazer-lhes a fé e esperança no meio à terrível provação.

Aparições e mensagens
1ª- Domingo, 15 de Janeiro de 1933
Mariette, ao entardecer, está à janela de sua casa, espreitando o caminho na mira de ver aparecer o irmão Julien. São cerca das sete da tarde e faz muito frio. Subitamente apercebe-se duma silhueta feminina, luminosa, vestida de branco, com um cinto azul e estranhamente inclinado para o lado esquerdo.  A Senhora aparece no jardim da casa e faz-lhe sinal para que se aproxime. Mariette chama a mãe que, ao ver a silhueta luminosa, se enche de medo porque pensa tratar-se duma bruxa. De imediato, tranca a porta e não deixa sair a filha. Não foi pronunciada nenhuma palavra.

2ª- Quarta-feira, 18 de Janeiro de 1933
Mariette está no jardim e reza de joelhos. De repente, deixa o jardim e vai para a estrada porque a Senhora a chamou. Por duas vezes cai de joelhos. Uma terceira vez se ajoelha diante duma poça de água proveniente duma fonte. A Senhora fala-lhe:
Mete as mãos na água. Esta fonte está-me reservada. Boa tarde, até à próxima.
Depois de sair do êxtase, Mariette conta que a Virgem tinha um vestido branco, comprido, deixando ver apenas o pé direito ornamentado com uma rosa dourada. A cabeça estava coberta com um véu branco também. Tinha um cinto azul. Da cabeça estava rodeada de raios luminosos e trazia um terço pendurado no braço direito.

3ª- Quinta-feira, 19 de Janeiro de 1933
O tempo está muito mau. Mariette está de joelhos no caminho. A Senhora aparece. Mariette pergunta-lhe:
"Quem sois vós, linda Senhora?"
Eu sou a Virgem dos Pobres.
A Virgem conduz a menina pelo caminho até à fonte. Mariette pergunta mais uma vez:
"Dissestes-me ontem, bela Senhora: esta fonte está-me reservada. Porque me está reservada"
Mariette refere-se a si, pensando que a fonte é para ela. Com um sorriso, a Virgem responde:
Esta fonte está reservada a todas as Nações … para aliviar os doentes. Rezarei por ti. Até à próxima.

4ª- Sexta-feira, 20 de Janeiro de 1933
Mariette fica na cama todo o dia: dormiu mal. Às 18h 45m acorda, veste-se e sai. Quando aparece a Virgem, Mariette exclama:
"Ó, cá esta ela!"
Depois pergunta:
"Que desejais minha Bela Senhora?"
Sorridente, a Virgem responde:
Gostaria de uma pequena capela.
A Virgem estende as mãos e com a direita abençoa a menina.
Seguem-se três semanas de grande calma. A Virgem interrompe as suas visitas. Mariette, no entanto, permanece fiel: todos os dias às 19 h reza no jardim.

5ª- Sábado, 11 de Fevereiro de 1933
De novo Mariette é levada para a estrada. Ajoelha-se duas vezes, molha as mãos na fonte e faz o sinal da cruz. Levanta-se bruscamente, corre para casa e chora. Não compreende o que lhe diz a Virgem:
Venho aliviar o sofrimento.
Não percebe a palavra "aliviar". Mas sabe que é qualquer coisa de bom, uma vez que a Virgem sorriu.

6ª- Quarta-feira, 15 de Fevereiro de 1933
Mariette transmite à Virgem a pergunta do Padre Jamin:
"Santíssima Virgem, o Sr. Padre disse-me para lhe pedir um sinal."
A Virgem responde:
Acreditai em mim, eu acreditarei em vós.
Aqui, a Virgem confia um segredo a Mariette. A menina fica muito abalada e chora. Conta apenas que nossa Senhora lhe disse:
Rezai muito. Até à próxima.

7ª- Segunda-feira, 20 de Fevereiro de 1933
Mariette está de novo de joelhos na neve, enfrentando o frio. De repente, reza mais alto e mais depressa. Deixa o jardim, ajoelha-se duas vezes na estrada, depois junto à fonte onde reza e chora "porque Maria vai-se embora muito depressa". A Virgem sorridente como é hábito, diz-lhe:
Minha querida filha, reza muito.
Depois, deixa de sorrir e acrescenta antes de partir, e com uma voz mais grave:
Até à próxima.

8ª- Quinta-feira, 2 de Março de 1933
Mariette espera dez dias antes de voltar a ver a Virgem pela última vez. Neste dia, chove torrencialmente desde as 15 horas. Mariette sai às 19h. Está a rezar o terceiro terço quando pára subitamente de chover. Cala-se, estende os braços, levanta-se, dá um passo e ajoelha-se. Em casa, depois de muitas lágrimas porque a Virgem não irá mais aparecer, Mariette confia a mensagem que Maria lhe deu:
Sou a Mãe do Salvador, Mãe de Deus. Rezai muito.
Antes de a deixar, a Virgem impôs-lhe as mãos, dizendo:
Adeus.

Reconhecimento pela Igreja


As aparições de Banneux foram reconhecidas em 22 de Agosto de 1949, pelo bispo de Liège, D. Kerkhofs: "Acreditamos com plena consciência, poder e dever reconhecer sem reserva (...) a realidade das oito aparições da Santíssima Virgem a Mariette Beco."



Oração à Virgem dos Pobres

Virgem Dos Pobres,
há muito tempo vieste até nós,
chegaste a este canto selvagem e solitário
e, desde então, não cessaste de vir,
dás sinais a cada um de nós,
e nos chamas em nossa caminhada.
Tu nos sorris, sem nada dizer,
e caminhas à nossa frente.
Tu nos conduzes pelos bosques,
onde assobia o vento,
onde sopra o Espírito,
onde jorra a água dos lagos escondidos.
Virgem dos Pobres, nos te agradecemos
por teres vindo e por continuares a vir
a fim de aliviar a nossa solidão
e de nos recolocares no caminho certo,
para dissipar nossas dúvidas e angústias
e nos oferecer acesso às Bem-aventuranças.
Virgem dos Pobres,
ensina-nos a orar mais intensamente,
a crer sem reserva, sem qualquer dúvida,
a gritar do fundo de nossa baixeza,
pobres e pecadores que somos,
prisioneiros do próprio conforto,
para que possamos abrir nossas portas,
nossas fronteiras,
nossos corações
aos apelos de Deus
e às angústias de nossos irmãos.





REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
Site: Nossa Senhora Mãe dos Pobres
Blog: http://medjugorje21.wordpress.com/
Site: Google
Site: Youtube

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado por seu comentário. Nosso blog é atualizado diariamente. Volte sempre!