NOSSA SENHORA DA SOLEDADE
Em cada momento a proteção da mãe acompanha seus devotos
A História prodigiosa de uma das mais antigas e veneradas
invocações marianas da Venezuela comprova, a exemplo das maravilhas operadas
pela Mãe de Deus em suas aparições ao cacique da tribo dos Coromotos, o amor e
a proteção que Ela dedica àquela nação hispano-americana
Dom João del Corro e sua esposa, Dona Felipa de Ponte e
Villena, haviam sobrevivido anos a fio a todos os desafios que faziam parte da
vida quotidiana de um colono espanhol na Venezuela de 1650. Porém, agora Dona
Felipa estava morrendo.
Não falecia como resultado de um terremoto, tão comum
naquelas regiões; o último de grande porte ocorrera em 1641. Nem de um ataque
de piratas protestantes, verdadeiro flagelo da época. O inglês Jackson, o
holandês Balwin e o francês Gramont tinham sido felizmente repelidos pelas
tropas espanholas em 1643 e 1645.
Também não fora vítima do ataque de índios selvagens, os
temíveis caribes do cacique Chiparara, o qual preparava a última insurreição
indígena contra os colonos. Nem sequer fora atingida por uma das epidemias de
varíola, que quase despovoaram o vizinho vale de Caracas; ou atacada por feras
e cobras!
Ela morria ao dar à luz seu filho Francisco. Os escassos
conhecimentos médicos da época, ainda mais numa remota região da costa do Mar
do Caribe chamada Naiguatá, não alimentavam esperanças de que Dona Felipa
pudesse sobreviver.
Promessa
Homem de fé, seu esposo não hesitou em recorrer à
proteção da Santíssima Virgem. Prometeu que, se sua esposa e filho
sobrevivessem, ele faria a doação de uma cópia da imagem de Nossa Senhora da
Soledade -- que se encontra no Convento da Vitória, de Madri, Espanha -- para a
igreja de São Francisco, de Caracas.
A Santíssima Virgem ouviu a oração confiante desse
angustiado devoto e tanto a mãe quanto o filho sobreviveram. Restava agora o
problema do cumprimento da promessa.
Em nossos dias seria fácil. Mas no século XVII as
dificuldades de comunicação eram imensas. Na Venezuela colonial de então não
havia quem pudesse fazer o trabalho. Poder-se-ia encomendar a imagem no México
ou no Peru, onde floresciam escolas de escultura sacra. Mas uma disposição
emanada de Madri proibia o comércio entre as colônias. Tudo devia ser pedido à
Metrópole.
Foi por isso que só em 1653, ao partir uma nau para a
Espanha, Dom João pediu ao seu comandante, Dom Sancho de Paredes, o favor de
obter a almejada imagem.
Dom Sancho era amigo da família e o encargo que recebeu
ilustra bem o relacionamento humano daquelas épocas de Fé e retidão.
Prometeu que, ao chegar à Espanha, mandaria executar a
cópia da imagem pelo melhor escultor que conseguisse, bem como os trajes e
ornamentos para revesti-la, tudo a fio de ouro e prata.
Só depois de retornar ele lhe apresentaria a conta, que
Dom João assumiu o compromisso de pagar, mesmo que para isso tivesse que vender
todo o seu patrimônio, que consistia numa esplêndida fazenda, situada em larga
faixa de terra, das montanhas até o mar.
Tal contrato, que a atualmente soa como algo
incompreensível, tomou-o Dom Sancho com toda naturalidade. Assim, quase um ano
depois, retorna da Espanha em direção ao porto de La Guaira, próximo à fazenda
Naiguatá, de propriedade de Dom João. A imagem, com seus ornamentos, foi
acondicionada numa grande caixa. E a conta a ser paga não era pequena!
Tragédia: a imagem é
atirada ao mar!
A navegação corria normalmente até que, no mar do Caribe,
seu navio, o São Fernando, depara-se com um furacão. A um leitor
brasileiro é difícil imaginar o que possa ser uma borrasca marítima naquela
região, ademais tratando-se de uma precária embarcação de madeira
daquela época.
Em plena noite, em meio aos vagalhões, marinheiros
desdobram-se por toda parte para manter o navio flutuando. De seu posto de
comando, Dom Sancho tudo coordena. Mas vê-se obrigado, em certo momento, a
mandar jogar ao mar parte da carga, pois do contrário a nau afundaria.
Ocorre então a tragédia. Apavorados e confundidos pela
escuridão, os marinheiros acabam lançando ao mar a pesada caixa contendo a
própria imagem da Virgem e seus ornamentos.
Qual terá sido a desolação de Dom Sancho, uma vez
terminada a tormenta, ao verificar o fato irreparável. Porém, era também ele um
homem de fé e nessa situação angustiante elevou fervorosas preces àquela que é
a Mãe de Misericórdia. O mal estava feito e já não havia remédio senão explicar
o ocorrido ao seu amigo, Dom João. Para não falar da pesada conta a ser
resgatada.
Naquele tempo, a chegada de uma nau, avistada em alto
mar, era notícia de grande importância. Não tardou Dom João a
acorrer ao porto para aguardar que a São Fernando atracasse. Foi então que
ouviu do angustiado Dom Sancho o relato da perda da imagem.
Inexplicável
desembarque
Entretanto, para sua surpresa, Dom Sancho notou que o
amigo permanecia inteiramente calmo, apesar da brusca e trágica notícia.
Dom João disse-lhe então para não se preocupar, pois já havia
conseguido a imagem tal qual desejava. Que partissem imediatamente para vê-la.
- Aqui na Venezuela? Mas se não tem quem a faça!, redarguiu
Dom Sancho.
- É, mas consegui uma. Venha à minha fazenda e a verá,
acrescentou Dom João.
Ele não quis contar, naquele momento, que dias antes fora
chamado por seus empregados, que haviam encontrado na praia da fazenda uma
caixa. Ao abri-la, depararam com uma magnífica imagem de Nossa Senhora da
Soledade, com todos os seus ornamentos. Vendo que a imagem correspondia
exatamente ao seu pedido, logo concluiu que se tratava de um portentoso
milagre. Mas desejando tirar a limpo o fato, nada disse ao deprimido capitão.
Este, ao chegar à fazenda, viu a imagem e ficou pasmo e
admirado. Após observá-la atentamente comentou:
- Se não estivesse tão certo de ter lançado ao mar a
imagem que eu trazia, diria que é esta, de tal modo se parece com ela.
Foi só neste momento que Dom João levou o amigo para uma
sala ao lado, onde se encontravam a caixa em que estava a imagem, os
vestidos e os galões de prata e ouro. Ao ver estes objetos, Dom Sancho
certificou-se do grandioso milagre. A pesada imagem, lançada ao mar a muitos
quilômetros de distância, chegara à fazenda no mesmo dia em que fora atirada à
água.
O prodigioso acontecimento não tardou a ser conhecido em
toda a colônia. E o traslado da imagem à Igreja de São Francisco, em Caracas,
onde é venerada até nossos dias, marcou época.
Tal milagre não é um fato isolado na história da
Venezuela.
Somam-se a ele as maravilhosas aparições de Nossa Senhora
ao cacique da tribo dos índios Coromotos, em 1652 (*), portanto apenas dois
anos antes do ocorrido com a imagem da Soledade.
Na mesma época tiveram início as missões entre os índios
pelos frades capuchinhos, 23 dos quais seriam martirizados por esses ferozes
pagãos.
Tais acontecimentos desencadearam um afervoramento
religioso entre os colonos e favoreceram enormemente a catequese e assimilação
dos indígenas.
É realmente impressionante constatar como a Divina
Providência suscitou a fundação de tantas novas Nações, sobretudo na ibero-América,
justamente na época em que a Santa Igreja sofria o terrível embate do
protestantismo, surgido no século anterior, mas que conquistara vários países
da Europa e ainda assolava o Velho Continente. E no mesmo século XIII, no
decorrer do qual outra terrível heresia - o jansenismo - tentava desviar os
fiéis, especialmente na França e na Bélgica, da ortodoxia católica, para
fazê-los abraçar, em boa medida, princípios protestantes mitigados.
Os fatos narrados fazem parte da gloriosa história do
nascimento de uma dessas nações, a Venezuela que teve uma origem tão católica.
Igreja Nossa Senhora da Soledade - Itajuba-MG
Interior da Igreja Nossa Senhora da Soledade - Itajuba-MG
NOVENA DE NOSSA
SENHORA DA SOLEDADE
“Nossa Senhora da Soledade “guardava
tudo em seu coração” (Lc 2,51)
(Aprovação eclesiástica – D. Ricardo
Pedro Chaves Pinto Filho – Arquidiocese de Pouso Alegre,MG)
PRIMEIRO DIA
“EU SOU A SERVA DO SENHOR, FAÇA-SE EM
MIM SEGUNDO A TUA PALAVRA.” Lc 1, 38
Ó querida mãe, Nossa Senhora da
Soledade, em tua vida sempre procuraste fazer a vontade do Pai. Tira do nosso
coração o egoísmo, o orgulho que nos atrapalha ser mais fiéis ao chamado e ao
cumprimento da vontade de Deus. Neste primeiro dia da novena, rezamos para que
possamos colocar a vontade de Deus no centro de nossa vida e acima de todas as
coisas, mesmo que isso pareça difícil ou impossível, mas sabemos que “para
Deus, nada é impossível” (Lc 1,37)
Pai nosso…
Ave Maria…
Meditar sobre a ação de Deus em nossa
vida.
HINO DA PADROEIRA
SEGUNDO DIA
“OLHOU PARA A HUMILDADE DE SUA SERVA.”
Lc 1, 48
Ó querida mãe, Nossa Senhora da
Soledade, desde o início do chamado de Deus tu sabias de tuas fraquezas e de
tua pequenez, mas mesmo assim acreditaste nas promessas de Deus. Vimos agora,
diante de ti, com o coração inquieto, pedir que nos ajude a confiar mais quando
somos chamados a qualquer missão em tua Igreja ou na sociedade. Como o Senhor
olhou para a humildade de sua serva, olha também para a nossa humildade e dá-nos
a graça de servi-lo com mais confiança e amor.
Pai nosso…
Ave Maria…
Pedir a graça de encontrar a nossa
missão na Igreja.
HINO DA PADROEIRA
TERCEIRO DIA
A PROFECIA DE SIMEÃO
“Simeão os abençoou e disse a Maria,
sua mãe: Eis que este menino está destinado a ser ocasião de queda e elevação
de muitos em Israel e sinal de contradição. Quanto a ti, uma espada te
transpassará a alma.” Lc 2, 34-35
Ó querida mãe, Nossa Senhora da
Soledade, vimos neste dia pedir pelos pais e mães que sofrem pela falta de seus
filhos, mortos ou vivos. Vivendo distantes ou perto, causam dor e tristeza aos
seus pais. Pedimos também pelos filhos para que se convertam e encontrem o
caminho do bem e do amor.
Pai nosso…
Ave Maria…
Rezar pelas famílias em conflito.
HINO DA PADROEIRA
QUARTO DIA
FUGA PARA O EGITO
“O anjo do Senhor apareceu em sonho a
José e disse: levanta, toma o menino e a mãe, foge para o Egito e fica lá até
que te avise, pois Herodes vai procurar o menino para matá-lo. Levantando-se,
José tomou o menino e a mãe, e partiu para o Egito.” Mt 2, 13-14
Ó querida mãe, Nossa Senhora da
Soledade, neste dia vimos rezar pelos que estão fora de sua pátria, longe de
suas famílias, de sua cultura e de suas raízes, na solidão. Que eles sintam a
tua presença materna, a força que vem de Deus e o conforto de nossa oração.
Pai nosso…
Ave Maria…
Rezar pelos exilados
HINO DA PADROEIRA
QUINTO DIA
MARIA PROCURA JESUS EM JERUSALÉM
“Acabados os dias da festa da Páscoa,
quando voltaram, o menino Jesus ficou em Jerusalém, sem que seus pais o
percebessem. Pensando que estivesse na caravana, andaram o caminho de um dia e
o procuraram entre parentes e conhecidos. E, não o achando, voltaram a
Jerusalém à procura dele.” Mt 2, 43b-45
Ó querida mãe, Nossa Senhora da
Soledade, vimos neste momento pedir pelas pessoas que ainda não encontraram
Jesus. Quantas pessoas andam perdidas em suas vidas por falta deste encontro de
amor com Jesus, e com sua Igreja. Toca o coração dessas pessoas para que venham
experimentar a alegria de estar junto com Jesus e com sua comunidade de fé.
Pai nosso…
Ave Maria…
Rezar por aqueles que estão afastados
da Igreja.
HINO DA PADROEIRA
SEXTO DIA
JESUS ENCONTRA SUA MÃE NO CAMINHO DO
CALVÁRIO
“Ao conduzir Jesus, lançaram mão de um
certo Simão de Cirene, que vinha do campo, e o encarregaram de levar a cruz
atrás de Jesus. Seguia-o grande multidão de povo e de mulheres que batiam no
peito e o lamentavam.” Lc 23, 26-27
Ó querida mãe, Nossa Senhora da
Soledade, vimos neste dia da novena rezar pelos enfermos, moribundos e por
todos os que estão no caminho do calvário da vida. Sede para eles o alento, a
esperança e a força para que nunca desanimem. E ajuda-nos a sermos também
solidários com todos os sofredores.
Pai nosso…
Ave Maria…
Rezar pelos doentes e moribundos.
HINO DA PADROEIRA
SÉTIMO DIA
MARIA AO PÉ DA CRUZ DE JESUS
“Junto à cruz de Jesus estavam de pé
sua mãe, Maria de Cléofas, Maria Madalena. Vendo a mãe e, perto dela, o
discípulo a quem amava, disse Jesus para a mãe: ‘Mulher, eis aí o teu filho!’
depois disse para o discípulo: ‘Eis aí a tua mãe!’” Jo 19, 15-27ª
Ó querida mãe, Nossa Senhora da
Soledade, que experimentaste os sofrimentos da vida, te pedimos, com muita fé:
atenda o nosso pedido. És a mãe da soledade, sabemos que somos fracos e
pecadores, limitados e vulneráveis na fé. Vê a nossa fraqueza e vem ajudar-nos,
pois confiamos em vossa proteção.
Pai nosso…
Ave Maria…
Ajudar um necessitado.
HINO DA PADROEIRA
OITAVO DIA
MARIA DEPOSITA JESUS NO SEPULCRO
“Chegada a tarde, porque era o dia da
Preparação, isto é , a véspera de sábado, veio José de Arimatéia, entrou
decidido na casa de Pilatos e pediu o corpo de Jesus. Pilatos, então, deu o
cadáver a José, que retirou o corpo da cruz.” Mc 15, 42
Ó querida mãe, Nossa Senhora da
Soledade, vimos neste dia da novena pedir pelas mães e pais que contemplam os
seus filhos mortos, seja por doenças ou por acidentes. Que eles possam
encontrar em ti a força para prosseguir a vida e, por teu exemplo, possam ser
defensores da vida em todos os sentidos.
Pai nosso…
Ave Maria…
Rezar pelos pais que perdem seus
filhos.
HINO DA PADROEIRA
NONO DIA
MARIA DEPOSITA JESUS NO SEPULCRO
“Os discípulos tiraram o corpo de
Jesus e o envolveram em faixas de linho com aromas, conforme é o costume de
sepultar dos judeus. Havia perto do local, onde fora crucificado, um jardim, e
no jardim um sepulcro novo onde ninguém ainda fora depositado. Foi ali que
puseram Jesus. (Jo 19, 40-42a)
Ó querida mãe, Nossa Senhora da
Soledade, vimos neste último dia da novena pedir a tua proteção e agradecer
pela tua presença em nossa vida cristã. Que a cada dia aprendamos o valor da
vida e do nosso corpo, morada de Deus. Que aprendamos, cada vez mais, que Deus
habita em nosso corpo e, por isso, ele se torna sagrado. Que a tua presença, de
mãe da soledade, nos ensine a ser solidários com nossos irmãos.
Pai nosso…
Ave Maria…
Fazer um ato de ação de graças.
HINO DA PADROEIRA
HINO DE NOSSA SENHORA DA
SOLEDADE
SENHORA
DA PERSEVERANÇA DIANTE DA DOR E DA CRUZ.
EXEMPLO PRA NOSSA ESPERANÇA QUE AVANÇA ENTRE DORES PRA LUZ.
E NA SOLIDÃO DO EXÍLIO NUNCA SE DESESPEROU.
POR QUEM LHE PEDE AUXÍLIO
A SEU FILHO SEMPRE ROGOU.
MÃE DE CRISTO E MÃE NOSSA QUE A SOLIDÃO FEZ CHORAR,SENHORA DA SOLEDADE, NOSSA SENHORA DE ITAJUBÁ.
É MÃE DAS MULHERES SOFRIDAS
E DOS FILHOS CRUCIFICADOS.
CONSOLO NOS PRANTOS DA VIDA,
NA VIDA DOS ABANDONADOS.
NA CRUZ DA MAIOR SOLIDÃO O CRISTO ALI NOS MOSTROU:
“MULHER EIS AÍ VOSSO FILHO”. “Ó FILHO EIS AQUI VOSSA MÃE”.
MÃE DE CRISTO E MÃE NOSSA QUE A SOLIDÃO FEZ CHORAR,
SENHORA DA SOLEDADE, NOSSA SENHORA DE ITAJUBÁ.(BIS)
EXEMPLO PRA NOSSA ESPERANÇA QUE AVANÇA ENTRE DORES PRA LUZ.
E NA SOLIDÃO DO EXÍLIO NUNCA SE DESESPEROU.
POR QUEM LHE PEDE AUXÍLIO
A SEU FILHO SEMPRE ROGOU.
MÃE DE CRISTO E MÃE NOSSA QUE A SOLIDÃO FEZ CHORAR,SENHORA DA SOLEDADE, NOSSA SENHORA DE ITAJUBÁ.
É MÃE DAS MULHERES SOFRIDAS
E DOS FILHOS CRUCIFICADOS.
CONSOLO NOS PRANTOS DA VIDA,
NA VIDA DOS ABANDONADOS.
NA CRUZ DA MAIOR SOLIDÃO O CRISTO ALI NOS MOSTROU:
“MULHER EIS AÍ VOSSO FILHO”. “Ó FILHO EIS AQUI VOSSA MÃE”.
MÃE DE CRISTO E MÃE NOSSA QUE A SOLIDÃO FEZ CHORAR,
SENHORA DA SOLEDADE, NOSSA SENHORA DE ITAJUBÁ.(BIS)
Homenagem a Nossa Senhora
ELABORADO COM COLABORAÇÃO DOS SITES:
http://www.catolicismo.com.br/
http://www.soledadeitajuba.com.br/
http://www.google.com.br
http://www.youtube.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado por seu comentário. Nosso blog é atualizado diariamente. Volte sempre!