sábado, 10 de janeiro de 2015



A sua família é a coisa mais sagrada para Deus, e toda família tem um sentindo único para o Senhor.


”Deus honra o pai nos filhos e confirma, sobre eles, a autoridade da mãe” (Eclo 3, 3).

Nós celebramos, hoje, a Sagrada Família, Jesus, Maria e José. Deus no Seu plano maravilhoso de amor, quis que o Seu filho único, viesse nascer no seio de uma família. Quis o Pai, que o seu Filho no meio de nós tivesse um pai e uma mãe; quis que este mesmo menino crescesse, junto a uma família e formasse o sentido ”Sagrado” da família. É por isso, que hoje, chamamos a festa da Sagrada Família, na confirmação da graça maior, de que toda família é sagrada.


A sua família é a coisa mais sagrada para Deus, e toda família tem um sentindo único para o Senhor. Deus veio no meio de nós, primeiro para resgatar, salvar e dar sentido ao ser família. Ainda que nós, contemplemos as diversas dificuldades que hoje se encontra, para uma família permanecer junta, estável, unida. Porque, são tantas as ameaças que as famílias sofrem. A ameaça do divórcio, da separação, dos desentendimentos; ameaça da traição, ameaça dos filhos que se rebelam contra os pais. São tantos pecados, e tantas coisas que impedem nossas famílias de permanecerem juntas; a família não perde diante de Deus o seu sentido.


Não importa, agora o ponto em que se encontra a sua família. Se ela já sofreu, se ela já teve altos e baixos. No ponto em que você se encontra, lute pela sua família, ore pela sua família, honre a sua família, e peça para Deus, o mesmo Jesus que habitou no meio de uma família, que Ele também habite na sua casa e na sua família.

Primeira coisa: filhos amem, respeitem e cuidem dos pais! Nada justifica os filhos serem grossos, mal educados, responderem, desrespeitarem e desonrarem os seus pais. A benção vai permanecer, para sempre na sua vida, na medida em que você saiba respeitar, honrar e compreender os defeitos do seu pai ou da sua mãe. Mas que os pais saibam ter paciência, também com seus filhos, não sejam egoístas, não tratem seus filhos da mesma forma que foram tratados. No sentido, de que um dia você foi educado com muita dureza, você foi maltratado, não significa que você precisa fazer o mesmo, também com seus filhos!



A base de uma família, é o amor de um pai e de uma mãe. Como o marido precisa se desprender para amar sua esposa, e vice-versa. Estou, hoje, pedindo a Deus, a começar de marido e mulher, de onde brota e nasce toda família; que muitas famílias sejam resgatadas, sejam ali cessadas no amor divino, que as tempestades que batem na porta, das casas de muitas famílias passe. E as famílias permaneçam firmes, de pé, lutando para dar um sentido sagrado ao ”ser família” .
Que Deus, hoje, abençoe sua casa, que Ele abençoe o seu lar. Que cada vez mais, você compreenda que a sua família, é uma Sagrada Família.
Deus abençoe você!




FONTE: Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
http://homilia.cancaonova.com/homilia/a-familia-tem-um-grande-valor-para-deus/


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Os 10 mandamentos do casal


Na vida a dois, tudo pode e deve ser importante, pois a felicidade nasce das pequenas coisas.
Uma equipe de psicólogos e especialistas americanos, que trabalhava em terapia conjugal, elaborou “Os Dez Mandamentos do Casal”. Gostaria de analisá-los aqui, já que trazem muita sabedoria para a vida e felicidade dos casais. É mais fácil aprender com o erro dos outros do que com os próprios.

1. Nunca se irritar ao mesmo tempo
A todo custo evitar a explosão. Quanto mais a situação é complicada, tanto mais a calma é necessária. Então, será preciso que um dos dois acione o mecanismo que assegure a calma de ambos diante da situação conflitante. É preciso nos convencermos de que na explosão nada será feito de bom. Todos sabemos bem quais são os frutos de uma explosão: apenas destroços, morte e tristeza. Portanto, jamais permitir que a explosão chegue a acontecer. Dom Hélder Câmara tem um belo pensamento que diz: “Há criaturas que são como a cana, mesmo postas na moenda, esmagadas de todo, reduzidas a bagaço, só sabem dar doçura…”.

2. Nunca gritar um com o outro
A não ser que a casa esteja pegando fogo. Quem tem bons argumentos não precisa gritar. Quanto mais alguém grita, tanto menos é ouvido. Alguém me disse, certa vez, que se gritar resolvesse alguma coisa, porco nenhum morreria. Gritar é próprio daquele que é fraco moralmente, e precisa impor pelos gritos aquilo que não consegue pelos argumentos e pela razão.

3. Se alguém tiver de ganhar na discussão, deixar que seja o outro
Perder uma discussão pode ser um ato de inteligência e de amor. Dialogar jamais será discutir, pela simples razão de que a discussão pressupõe um vencedor e um derrotado, e no diálogo não. Portanto, se por descuido nosso, o diálogo se transformar em discussão, permita que o outro “vença”, para que mais rapidamente ela termine. Discussão no casamento é sinônimo de “guerra”; uma luta inglória. “A vitória na guerra deveria ser comemorada com um funeral”, dizia Lao Tsé. Que vantagem há em se ganhar uma disputa contra aquele que é a nossa própria carne? É preciso que o casal tenha a determinação de não provocar brigas; não podemos nos esquecer de que basta uma pequena nuvem para esconder o sol. Muitas vezes, uma pequena discussão esconde por muitos dias o sol da alegria no lar.

4. Se for inevitável chamar a atenção, fazê-lo com amor
A outra parte tem de entender que a crítica tem o objetivo de somar e não de dividir. Só tem sentido a crítica que for construtiva; e essa é amorosa, sem acusações e condenações. Antes de apontarmos um defeito, é sempre aconselhável apresentar duas qualidades do outro. Isso funciona como um anestésico para que se possa fazer o curativo sem dor. E reze pelo outro antes de abordá-lo em um problema difícil. Peça ao Senhor e a Nossa Senhora que preparem o coração dele para receber bem o que você precisa dizer-lhe. Deus é o primeiro interessado na harmonia do casal.

5. Nunca jogar no rosto do outro os erros do passado
A pessoa é sempre maior que seus erros, e ninguém gosta de ser caracterizado por seus defeitos. Toda as vezes em que acusamos a pessoa por seus erros passados, estamos trazendo-os de volta e dificultando que ela se livre deles. Certamente não é isso que queremos para a pessoa amada. É preciso todo o cuidado para que isso não ocorra nos momentos de discussão. Nessas horas o melhor é manter a boca fechada.
Aquele que estiver mais calmo, que for mais controlado, deverá ficar quieto e deixar o outro falar até que se acalme. Não revidar em palavras, senão a discussão aumenta e tudo de mau pode acontecer em termos de ressentimentos, mágoas e dolorosas feridas.
Nos tempos horríveis da “Guerra Fria”, quando pairava sobre o mundo todo o perigo de uma guerra nuclear, como uma espada de Dâmocles sobre as nossas cabeças, o Papa Paulo VI avisou o mundo: “A paz se impõe” somente com a paz, pela clemência, pela misericórdia, pela caridade. Ora, se isso é válido para o mundo encontrar a paz, muito mais é válido para todos os casais viverem bem. Portanto, como ensina Thomás de Kemphis, na Imitação de Cristo:“Primeiro conserva-te em paz, depois poderás pacificar os outros“. E Paulo VI, ardoroso defensor da paz, dizia: “Se a guerra é o outro nome da morte, a vida é o outro nome da paz”. Portanto, para haver vida no casamento é preciso haver a paz; e ela tem um preço: a nossa maturidade.

6. A displicência com qualquer pessoa é tolerável, menos com o cônjuge
Na vida a dois tudo pode e deve ser importante, pois a felicidade nasce das pequenas coisas. A falta de atenção para com o cônjuge é triste na vida do casal e demonstra desprezo para com o outro. Seja atento ao que ele diz, aos seus problemas e aspirações.

7. Nunca ir dormir sem ter chegado a um acordo
Se isso não acontecer, no dia seguinte o problema poderá ser bem maior. Não se pode deixar acumular problema sobre problema sem solução. Já pensou se você usasse a mesma leiteira que já usou no dia anterior, para ferver o leite, sem antes lavá-la? O leite certamente azedaria. O mesmo acontece quando acordamos sem resolver os conflitos de ontem. Os problemas da vida conjugal são normais e exigem de nós atenção e coragem para enfrentá-los, até que sejam solucionados, com o nosso trabalho e com a graça de Deus. A atitude da avestruz, da fuga, é a pior que existe. Com paz e perseverança busquemos a solução.

8. Pelo menos uma vez ao dia, dizer ao outro uma palavra carinhosa
Muitos têm reservas enormes de ternura, mas se esquecem de expressá-las em voz alta. Não basta amar o outro, é preciso dizer isso também com palavras. Especialmente para as mulheres, isso tem um efeito quase mágico. É um tônico que muda completamente o seu estado de ânimo, humor e bem-estar. Muitos homens têm dificuldade nesse ponto; alguns por problemas de educação, mas a maioria porque ainda não se deu conta da sua importância. Como são importantes essas expressões de carinho que fazem o outro crescer: “Eu te amo!”; “Você é muito importante para mim”; “Sem você eu não teria conseguido vencer este problema”; “A sua presença é importante para mim”; “Suas palavras me ajudam a viver”… Diga isso ao outro com toda sinceridade, todas as vezes em que experimentar o auxílio edificante dele.

9. Cometendo um erro, saber admiti-lo e pedir desculpas
Admitir um erro não é humilhação. A pessoa que admite o seu erro demonstra ser honesta consigo mesma e com o outro. Quando erramos não temos duas alternativas honestas, apenas uma: reconhecer o erro, pedir perdão e procurar remediar o que fizemos de errado, com o propósito de não repeti-lo. Isso é ser humilde. Agindo assim, mesmo os nossos erros e quedas serão alavancas para o nosso amadurecimento e crescimento. Quando temos a coragem de pedir perdão, vencendo o nosso orgulho, eliminamos quase de vez o motivo do conflito no relacionamento e a paz retorna aos corações. É nobre pedir perdão!

10. Quando um não quer, dois não brigam
É a sabedoria popular que ensina isso. Será preciso então que alguém tome a iniciativa de quebrar o ciclo pernicioso que leva à briga. Tomar essa iniciativa será sempre um gesto de grandeza, maturidade e amor. E a melhor maneira será não “pôr lenha na fogueira”, isto é, não alimentar a discussão. Muitas vezes é pelo silêncio de um que a calma retorna ao coração do outro. Outras vezes, será por um abraço carinhoso ou por uma palavra amiga.
Todos nós temos a necessidade de um “bode expiatório” quando algo adverso nos ocorre. Quase que inconscientemente queremos, como se diz, “pegar alguém para Cristo” a fim de desabafar as nossas mágoas e tensões. Isso é um mecanismo de compensação psicológica que age em todos nós nas horas amargas, mas é um grande perigo na vida familiar. Quantas e quantas vezes acabam “pagando o pato” as pessoas que nada têm a ver com o problema que nos afetou. Algumas vezes são os filhos que apanham do pai que chega em casa nervoso e cansado; outras vezes é a esposa ou o marido que recebe do outro uma enxurrada de lamentações, reclamações e ofensas, sem quase nada ter a ver com o problema em si.
Temos que nos vigiar e policiar nessas horas para não permitir que o sangue quente nas veias gere uma série de injustiças com os outros. E temos de tomar redobrada atenção com os familiares, pois, normalmente são eles que sofrem as consequências de nossos desatinos. No serviço, e fora de casa, respeitamos as pessoas, o chefe, a secretária, etc., mas, em casa, onde somos “familiares”, o desrespeito acaba acontecendo. Exatamente onde estão os nossos entes mais queridos, no lar, é ali que, injustamente, descarregamos as paixões e o nervosismo. É preciso toda a atenção e vigilância para que isso não aconteça.
Os filhos, a esposa, o esposo, são aqueles que merecem o nosso primeiro amor e tudo de bom que trazemos no coração. Portanto, antes de entrarmos no recinto sagrado do lar, é preciso deixar lá fora as mágoas, os problemas e as tensões. Estas, até podem ser tratadas na família, buscando-se uma solução para os problemas, mas, com delicadeza, diálogo, fé e otimismo. É o amor dos esposos que gera o amor da família e que produz o “alimento” e o “oxigênio” mais importante para os filhos.
Na Encíclica Redemptor Hominis, o saudoso Papa João Paulo II afirma algo marcante: “O homem não pode viver sem amor. Ele permanece para si próprio um ser incompreensível e a sua vida é destituída de sentido, se não lhe for revelado o amor, se ele não se encontra com o amor, se não o experimenta e se não o torna algo próprio, se nele não participa vivamente” (RH,10). Sem o amor a família nunca poderá atingir a sua identidade, isto é, ser uma comunidade de pessoas.
O amor é mais forte do que a morte e é capaz de superar todos os obstáculos para construir o outro. Assim se expressa o autor do Cântico dos Cânticos: “O amor é forte como a morte… Suas centelhas são centelhas de fogo, uma chama divina. As torrentes não poderiam extinguir o amor, nem os rios o poderiam submergir.” (Ct 8,6-7).
Há alguns casais que dizem que vão se separar porque acabou o amor entre eles. Será verdade? Seria mais coerente dizer que o “verdadeiro” amor não existiu entre eles. Não cresceu e não amadureceu; foi queimado pelo sol forte do egoísmo e sufocado pelo amor-próprio de cada um. Não seria mais coerente dizer: “Nós matamos o nosso amor?”
O poeta cristão Paul Claudel resumiu, de maneira bela, a grandeza da vida do casal: “O amor verdadeiro é dom recíproco que dois seres felizes fazem livremente de si próprios, de tudo o que são e têm. Isto pareceu a Deus algo de tão grande que Ele o tornou sacramento.”
(Trecho extraído do livro: “Família, santuário da vida”).
  

           Felipe Aquino
Foi casado durante 40 anos e é pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”. Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova. Página do professor: www.cleofas.com.br Twitter: @pfelipeaquino


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FAMÍLIA, PROJETO DE DEUS



ENSINEM SEUS FILHOS A SEGUIR A JESUS CRISTO





FAÇA O BEM A QUEM LHE FAZ MAL




PROTEJA SUA FAMÍLIA, REZE POR ELA


Pedra tirada, palavras ditas sem amor
Não voltam sem lhe causar dor
Ame todos os seus, os leve ao Altar de Deus,
E creia que Deus já os acolheu
Tua família te ama e te espera
Proteja sua família, meu irmão reze por ela
Vamos viver família do céu aqui na terra (2 vezes)
Entregue suas lágrimas e a sua dor neste momento
Nas mãos do teu senhor
Dificuldades tem, mas elas também vão
Pois Deus ouve a tua oração
Tua família te ama e te espera
Proteja sua família, meu irmão reze por ela
Vamos viver família do céu aqui na terra (2 vezes)
Os anjos vão colher tuas lágrimas
Levar ao céu e entregar a Deus.
E Deus que é pai de Amor acolhe no seu coração
Transforma em bênção a sua oração
Tua família te ama e te espera
Proteja sua família, meu irmão reze por ela
Vamos viver família do céu aqui na terra (2 vezes)
Vamos viver família do céu aqui na terra.



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ENTENDA PORQUE OS FILHOS SE DESVIAM



Não só os pais, mas toda a família é responsável pela educação dos filhos. Somos frutos de uma família.
O jornalista da Folha de São Paulo, Gilberto Dimenstein, quando residia nos Estados Unidos, escreveu em 21/09/97, um interessante artigo intitulado Solução Caseira é Melhor Remédio Contra o Vício, sobre a terrível questão das drogas. Diz ele:
“Para dar apenas um número da gravidade do problema: aqui (EUA) todos os anos 110 mil jovens experimentam heroína. Já são 600 mil viciados em heroína…’’.


O jornalista afirma que as universidades americanas receberam dinheiro do governo federal para entrevistar 110 mil jovens e 18 mil pais. E conclui:
“Das entrevistas sai, porém, a indicação de que o melhor remédio contra o vício está em casa. Os pesquisadores encontraram uma íntima relação entre o contato afetivo dos filhos com os pais e os distúrbios. Quanto maior a ligação emocional na família, menor a chance de envolvimento com drogas, bebidas, suicídio, sexo promíscuo e violência”.
O jornalista afirma que as gangues procuram de certa forma oferecer aos jovens a família que não tiveram:


“O charme das gangues é justamente oferecer um ambiente de aceitação e até hierarquia. Ou seja, uma família.”
Também a escola aparece com papel fundamental:
“A investigação mostra que o envolvimento emocional com os professores também é um antídoto contra a delinquência”.
Em 21/06/98, o mesmo jornalista, no artigo “Você sabe a data do seu nascimento?”, sobre os meninos de rua, afirma:
“A culpa por estarem na rua é da pobreza, certo? Errado. A investigação ajuda a desfazer o mito de que só a pobreza gera crianças de rua – e de que pobreza gera violência.
É, na verdade, um preconceito. Apenas uma minoria saiu de casa para ganhar dinheiro, algo que tinha percebido (mas não colocado em números), desde o início de minhas pesquisas em 1989.
Quando indagada sobre porque saiu de casa, a imensa maioria se refere aos desentendimentos familiares – muitas vezes abusos dos padrastos. Foram para a rua porque não suportavam o inferno doméstico, marcado pelo abuso sexual, alcoolismo, drogas e pancadarias…Ou seja, a motivação econômica estava bastante distante.”

“Há toneladas de estudos mostrando que o inferno familiar ajuda a jogar os jovens em comportamentos autodestrutivos, o que significa drogas, tentativa de suicídio, violência.” (Folha de São Paulo, Cotidiano, 3-7, 21/06/98).


Se o jovem não tem um lar acolhedor, então, acaba indo buscar na rua o carinho e o amor que não encontrou na própria casa. Se você não sentar o seu filho no seu colo, ele vai sentar no colo de quem você não quer, o traficante, a prostituta…
É necessário descer até as raízes do problema, que são os pais e a moral familiar destruída: divórcio, amor livre, uniões ilícitas, alcoolismo, drogas, etc. O Catecismo afirma que:

“O lar é assim a primeira escola de vida cristã e uma escola de enriquecimento humano (GS,52 § 1). É daí que se aprende a fadiga e a alegria do trabalho, o amor fraterno, o perdão generoso e mesmo reiterado, e sobretudo o culto divino pela oração e oferenda de sua vida” (CIC, 1657).
Fica claro, portanto, que a educação dos filhos, é obra da família, e por isso, sem uma família sólida na fé, a educação dos filhos poderá ficar comprometida. Portanto, a primeira preocupação dos pais deve ser criar um lar cristão, onde não haja lugar para valores não cristãos. O Catecismo diz que:
“Os pais são os primeiros responsáveis pela educação dos filhos. Dão testemunho desta responsabilidade em primeiro lugar pela criação de um lar onde a ternura, o perdão, o respeito, a fidelidade e o serviço desinteressado são a regra. O lar é um lugar apropriado para a educação nas virtudes. Esta requer a aprendizagem da abnegação, de um reto juízo, do domínio de si, condições de toda liberdade verdadeira. Os pais ensinarão os filhos a subordinar as dimensões físicas e instintivas às dimensões interiores e espirituais” (Cat. §2223, CA, 36).


O “conteúdo” da educação deve ser o da ternura, perdão, respeito, fidelidade, serviço, abnegação, reto juízo, domínio de si, fé. É evidente que para transmitir esses valores aos filhos, os pais precisam antes vivê-los. Acima de tudo é pelo bom exemplo dos pais que os filhos serão formados.
Outra necessidade vital para a família é que esta seja unida. Sempre que possível, saírem todos juntos nas viagens de férias e nos passeios. São oportunidades de ouro para educar os filhos. Infelizmente certos pais preferem viajar para longe, sozinhos, ao invés de ir para lugares mais próximos com toda a família.
Temos que nos convencer de uma verdade: não há alegria maior, mais autêntica e mais durável do que aquela que a família nos dá. Pear Bach dizia que “muitas pessoas perdem as pequenas alegrias enquanto aguardam a grande felicidade”. É preciso saber colher as pequenas alegrias no lar.


FONTE: http://blog.cancaonova.com/felipeaquino/2014/07/07/por-que-os-filhos-se-desviam/#more-15805


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VAMOS PROTEGER NOSSOS FILHOS DAS DROGAS


Ore: Derrama o teu coração como água perante o Senhor; levante a Ele as tuas mãos pela vida de teus filhos”. (Lamentações 2:19)

Demonstre amor: Pais devem dar provas de amor através de gestos, palavras e presença (física, emocional, espiritual).

Dê limites aos filhos: Mostre aos filhos que não podem ter ou fazer tudo. Ensiná-los a suportar as frustrações e uma forma de desenvolver autoestima e capacidade de fazer escolhas mais adequadas.

Incentive a independência: Dê às crianças pequenas oportunidades para desenvolverem a capacidade de tomar decisões.

Seja um bom modelo: Esforça-se para ser uma pessoa melhor diante de seus filhos. Não seja camuflado.

Exerça cidadania: Pais atentos exercitam sua cidadania para criar um mundo melhor para seus filhos. Envolva-se com ações em favor de causas nobres. Mostrando que a vida vale apena.

Tente acertar o tom, a hora e o local das conversas: Evite expressar raiva. Apenas estabeleça limites e expresse suas razões. Respeite seu filho. Ele tem sentimentos. É um ser humano!

Diálogo, exemplo e expressão de amor: Seja honesto e coerente. Busque mostrar disposição em ouvi-los e ajude-os em questões difíceis de serem enfrentadas. Lembre-se que quando estávamos na idade dele, nosso mundo era outro.

Procure fortalecer seu filho: Coopere em atividades relacionadas a seus filhos, desenvolvendo neles habilidades e atitudes para resolução de problemas e autonomia.

Esteja atento: Aos “amigos”. Aos sinais de insegurança, insatisfação com a vida, sintomas depressivos, curiosidade e busca por prazer.

Mostre que nossos atos têm consequências: Explique para seus filhos toda ação terá uma reação.

FONTE: http://maesunidasemoracao.blogspot.com.br/2014/06/proteja-seus-filhos-das-drogas.html


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COMO EDUCAR NOSSAS CRIANÇAS HOJE


O mundo, hoje, assusta os pais, não só por causa da violência, mas também por consequência dos contra valores que entram em casa pela TV, Internet e revistas; e também pela convivência com outras crianças na escola, que nem sempre recebem os mesmos valores que gostariam para os seus filhos.

O que fazer diante desta situação?
Bem, não adianta a gente querer “isolar” os nossos filhos do mundo, colocando-os numa redoma. Isso seria utopia e contraproducente. Há alguns meses, eu escrevi um livro pela Editora Cleófas Educar pela conquista e pela fé. Nele, entro em muitos detalhes que não caberiam, aqui, neste artigo. Ali, eu defendo o ponto de vista que a educação deve ter como base a conquista dos filhos pelos pais, e pelos valores da fé.
É claro que, hoje e sempre, há e haverá esperança para os nossos filhos. Se a esperança morrer nos corações dos pais, então, não haverá como gerar mais os filhos. Todas as épocas da História foram conturbadas. Mesmo diante de tanta libertinagem e mau uso da liberdade, é possível, sim, ensinar o filho a viver corretamente a liberdade. Aliás, este é o nó górdio de todo processo educativo: ensinar a usar a liberdade com responsabilidade e segundo o critério da verdade. Liberdade desvinculada da responsabilidade e da verdade torna-se loucura ou libertinagem. “Dois mais dois são quatro”, queiramos ou não; fora disso é tolice.

Os pais não devem se preocupar tanto com os procedimentos da educação, como por exemplo: deixar ou não o filho ver TV; usar ou não a Internet; ir ou não à casa dos amigos; passear ou não com a família do amigo; frequentar tal ambiente ou não, entre outros. É claro que uma vigilância sadia é sempre necessária diante de um perigo explícito e conhecido. Mas, o mais importante é você formar o seu filho para enfrentar “qualquer problema e ambiente” longe de você, sem sofrer possíveis malefícios para a sua educação.

Mas como conseguir isso?
Os pais, pela própria experiência da vida, já acumularam um tanto de conhecimentos e de sabedoria, fato que os torna aptos a serem os educadores dos seus filhos. Naturalmente, a mãe e o pai sabem o que é bom para o filho; mas o problema é fazê-lo aprender isso que querem ensinar, para que viva de acordo com esses valores.
Isso só vai acontecer se você conquistar o seu filho. Estou cada vez mais convicto de que só pela conquista podemos hoje “dominar” os nossos filhos. Não estou dizendo que a disciplina não seja importante, bem como os outros cuidados da educação; o que quero dizer é que sem a “conquista” tudo o mais será difícil.
Você já notou que um rapaz apaixonado por uma moça faz tudo o que ela quiser, e com muito gosto? Pois bem, seu filho deve ter esta “paixão” por você. Se você conseguir isso, ele vai obedecê-lo em tudo, assimilando tudo o que você lhe ensinar e vivendo segundo os seus valores. Qualquer que seja o ambiente em que esteja, ele vai se lembrar sempre de você e fazer segundo o que aprendeu com você, simplesmente porque você o cativou e o conquistou mais do que tudo e todos. Diante da TV, da Internet, dos amigos e dos acontecimentos, ele vai sempre ter você como “referência, porque “é o meu pai, porque é a minha mãe. Nós seguimos a quem nos conquista…



Mas como conseguir esta “milagrosa” conquista?
Ela tem um preço, como você vai notar, mas vale a pena. Eu digo isso porque educamos os nossos cinco filhos assim, e estamos muito felizes com eles. Estão todos bem, formados e trabalhando.
Como é que um rapaz conquista uma moça? Não é só pela beleza e pelos presentes que lhe dá. É muito mais pela delicadeza com ela, pelo carinho, atenção, dedicação, tempo gasto com ela, assim como, com a ajuda nos momentos difíceis, etc. É assim também que os pais devem conquistar os filhos.
Lembre-se de que não é com o que você dá ao seu filho que vai conquistá-lo; é com o que você “é” para e diante ele, que isso vai ocorrer. Antes de mais nada, ele vai ter de experimentar que você o ama de verdade, que você está ao lado dele sempre que ele necessitar. Ele nota que você “gasta” tempo com ele, que ele é mais importante que o seu jornal, o passeio, o filme, ou o programa com os amigos, entre outros. Ele precisa perceber que é a “primeira” prioridade da sua vida. Como é bela aquela frase do “Pequeno Príncipe”, que diz assim: “Foi o tempo que gastaste com tua rosa, que fez tua rosa tão importante.
Você também vai conquistar o seu filho com o que você é diante dele: um homem honrado, trabalhador, fiel à esposa e a ele, que tem um nome honrado, que é respeitado pelos demais. Saiba de uma coisa: nós educamos os filhos muito mais pelo que somos e fazemos diante deles, do que pelo que lhes dizemos, damos ou ensinamos. O exemplo impregna, convence, arrasta. As palavras voam, por esta razão, somente as que brotam de um coração apaixonado é que podem produzir frutos no ser amado.



Você vai conquistar o seu filho confiando nele; elogiando-o muito mais do que o censurando, enaltecendo os seus valores e jamais o “afundando” com críticas azedas. Você vai conquistá-lo, propiciando-lhe um ambiente de paz e concórdia em casa, onde não haja brigas ou discussões diante dele. Lembre-se de que os defeitos dos pais serão os defeitos dos filhos. A educação saudável deles depende muito do bom relacionamento dos pais. O amor e o carinho recíproco dos esposos é a base da educação dos filhos. A harmonia conjugal atinge diretamente a criança para o bem ou para o mal; por isso, antes de tudo, cuide do casamento.
Você vai conquistar o seu filho não apenas sendo seu amigo, mas também sendo amigo dos seus amigos. Ora, ele gosta dos amigos e não gosta de ver você como adversário nisto. Com jeito e calma, afaste-os dos amigos que não convém, mas com capricho. Cuidado para não querer “queimar etapas e acabar queimando o seu filho.


 


Você vai conquistar o seu filho corrigindo-o com carinho e muito amor; sem gritos, ofensas e humilhações, nunca na presença dos outros, sempre garantindo-lhe uma sagrada privacidade. E, principalmente, não o corrija quando estiver nervoso, cansado e aborrecido, espere a hora oportuna para você e para ele também. E quando lhe falar, saiba usar as palavras. Há “sim” que mais parece um “não”; e há “não” que mais parece um “sim”. Ser franco e honesto com o filho não quer dizer ser grosso. Sinceridade e polidez podem caminhar juntas.
Não afaste o seu filho de você; ao contrário, aproxime-o; e também faça isso com os amigos dele. É um erro “empurrá-lo” para a casa dos outros! Traga-os a brincar em sua casa, assim você terá o comando” sobre eles, sem que percebam. Crie um bom ambiente para eles, em casa, e em todos os lugares que puder.
Todas essas atitudes, e muito mais, fazem com que você conquiste os filhos, e assim, possa educá-los como deseja, dentro dos seus padrões e valores, sem angústia. O resto vem por acréscimo. E não se esqueça da formação religiosa deles; porque sem religião não é possível educar bem. Seu filho é filho de Deus, antes de ser seu.


  
Felipe Aquino
Foi casado durante 40 anos e é pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”. Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova. Página do professor: www.cleofas.com.br Twitter: @pfelipeaquino




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FAMÍLIA - SANTUÁRIO DA VIDA



A família é verdadeiramente uma grande benção de Deus, o  santuário da vida. É no seio da família que se molda o caráter e constitui-se a personalidade.
A família é sagrada e deve ser pensada com todo amor e carinho, cuidada com todas as forças e de todas as formas para que se torne, a cada dia, mais justa, santa e feliz.
É necessária essa busca constante de  aperfeiçoamento, aprendizado e aplicação de tudo que pode ser útil e nobre no desenvolvimento familiar.
Bons filhos são resultado de uma família com boas e sólidas bases.
O cristão deve ter essa preocupação de pensar em formar uma família abençoada e que segue os preceitos divinos. Desde o momento em que se pensa em constituir uma família, o indivíduo deve fazer uma completa entrega e consagração a Deus, de sua vida, de seu futuro cônjuge e filhos. Deve procurar tudo aquilo que pode ajudá-lo a tornar-se um (a) bom (boa) esposo (a) e bom pai/mãe.
O conjuge, deve sempre trabalhar unido a Deus para que a família seja forte, feliz e abençoada. No cuidado com a família não se pode vacilar nunca, daí a necessidade de suplicar diariamente a sabedoria, proteção e ação divina para ela.
Já não são mais só os cônjuges ou só os cônjuges e filhos, Deus é o alicerce, o centro e o comando da família.
Pais cristãos de verdade se preocupam com o presente e o futuro de seus filhos, ensinam desde cedo a belas lições que eles devem serguir pra vida toda.
Neste mundo no qual a mídia tenta de todas as formas destruir a família e os valores cristãos, nós não podemos nos calar jamais, devemos proteger a família, custe o que custar.
A TV prega que tudo é permitido, que não existem limites para nada  e, assim, é responsável pela destruição de tantas vidas, de tantos casais, de tantas famílias. Famílias destruídas pelas drogas, jovens entregues a uma vida de prostituição, filhos que não respeitam seus pais, pais que são infieis a seu cônjuge.
Como dói ter conhecimento de tantos jovens entregues a uma vida de promiscuidade e o pior que a maioria acha que isso é normal e comum. Como deve doer no coração de Deus uma sociedade tão sem valores.
Meu Deus, há tantos pais cristãos cegos, que não cuidam de acompanhar e educar seus filhos desde a mais tenra infância.
Eu desejo um mundo melhor, em que a  famílias sejam mais santas, sigam os preceitos divinos, não tenham medo de sofrer e lutar por aquilo em que acreditam;  uma família com valores cristão sólidos respeitados e provados no fogo. A minha família, a  nossa família precisa ser assim, porque não nos conformamos com este mundo sem regras em que vivemos, e devemos dar nosso exemplo de fé, força de vontade e determinação para que Deus continue suscitando mais e mais famílias determinadas a amá-lo sobre todas as coisas e seguir fielmente seus preceitos.

                                                         ORAÇÃO PELA FAMÍLIA


FAMÍLIA, SANTUÁRIO DA VIDA




FAMÍLIA COM SELO DE QUALIDADE

PARTE 1

PARTE 2


PARTE 3

PARTE 4

PARTE 5

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Papa Francisco: os pais devem ser doces e firmes com os filhos


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QUEM VOS UNIU FOI DEUS


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PALESTRA DO PADRE FÁBIO DE MELO -
TEMA: "O MATRIMÔNIO É TERRITÓRIO SANTO"

Parte 1/5

Parte 2/5

Parte 3/5

Parte 4/5

Parte 5/5


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CRIAR UM CLIMA CRISTÃO PARA OS FILHOS




Uma das condições essenciais da educação cristã consiste em que o âmbito familiar realize uma atmosfera espiritual em que as almas desabrochem e se elevem espontaneamente. A influência exercida nas crianças se apóia melhor no con­junto harmonioso de uma multidão de fatos aparentemente insignificantes do que em manifestações excepcionais ou em discursos solenes.

A religião não é qualquer coisa que se pespegue no indivíduo, muito menos uma roupa com a qual nos vistamos ou da qual nos desembaracemos à vontade, segundo os dias e as circunstâncias. É preciso que o clima da casa tenha por base uma fé que tudo informe para tudo transfigurar, sem trazer sombras.

O clima de um lar será cristão se a religião exprimir-se menos por fórmulas, atitudes, tabus ou rotinas, do que por um espírito que tudo penetre, fazendo com que se viva, naturalmente, as realidades sobrenaturais, com simplicidade, sem respeito humano, porque “é assim mesmo”.

Há um verdadeiro fenômeno de osmose que se produz numa família autenticamente cristã, em que o senso do sa­grado se manifeste pelo respeito das coisas santas, em que as verdades sobrenaturais estejam próximas, inserindo-se na trama da vida cotidiana.

Quando os pais vivem simplesmente na lógica de sua fé tudo se torna luminoso e benfazejo; Jesus Cristo é o grande Amigo divino de Quem se fala como de alguém misteriosamente presente e infinitamente amorável; a Virgem Maria é considerada como a Mãe de Jesus e nossa Mãe, me­diadora de todas as regras; a Igreja é a grande Comunidade cujos chefes são respeitados e os membros, mesmo longín­quos, fraternalmente amados; os acontecimentos de sua vida são prazerosamente comentados, sua história é conhecida, sua liturgia contribui com o seu ritmo de alegria e de es­perança.

Lealdade, caridade em palavras e ações, entre todos e com todos, pureza sem equívoco como sem falso pudor; tudo isto acaba- por se instalar nos costumes, no sentido profundo do termo, para a felicidade de todos.

Custa-se a imaginar hoje em dia a sólida piedade dessas famílias camponesas que formam uma Bernadette, um cura d’Ars, um João Bosco... Nada a perturba, nada a abala... Apodera-se da criança no berço; impõe-lhe o seu automatismo antes de lhe dar suas razões, suas alegrias, suas esperanças. Seria insensato pretender que o garotinho tenha a capacidade de optar com reflexão c em toda liberdade por tais deveres, tais crenças e tais práticas. A família tem um direito imprescritível relativamente à criança: o de escolher em seu lugar. Na medida do possível deve evitar que a sua escolha caía, um dia, no êrro. E o erro aqui é o esquecimento de Deus.

A lealdade a serviço do Senhor é uma das condições capitais para o desabrochar da vida religiosa dos jovens. O dano mais grave que se pode causar à criança é habituá-la a considerar as virtudes do Cristianismo como coisas que se dizem mas não se fazem. O Cristianismo, então, não é mais do que uma linguagem sublime, deixa de ser uma vida.

Sejamos realistas: nossos filhos não encontrarão sempre exemplos de vida cristã integral e autêntica. É preciso não ter medo de falar-lhes e preveni-los antecipadamente contra a decepção ou o escândalo que disso poderia resultar para eles. De modo algum se trata de lhes provocar o desprezo farisaico em face do pecador, muito ao contrário. Trata-se de fazer aumentar intensamente neles próprios o ardente desejo de que o Senhor dê Sua luz aos cegos e Sua força aos enfermos. O ódio ao pecado pode muito bem aliar-se ao respeito e ao amor ao pecador. Esta é a pedra de toque de uma verdadeira educação evangélica.

Em certas famílias cristãs, no momento mais favorável, quando todos se reúnem à noite, em serão, leem-se algumas linhas de um livro cristão: o Evangelho, a História Sagrada, a vida dos Santos, um comentário litúrgico sobre uma festa próxima. Não há nada melhor para instilar nos espíritos e nos corações as ideias que elevam para solidificar e unir as almas num pensamento comum.

Nada atrai mais eficazmente a bênção de Deus para um lar do que a oração da noite em família, sob a condição, en­tretanto, de que evite dois excessos igualmente prejudiciais: o da rotina aborrecida e morna, e o de uma fantasia dema­siado solta.

Há vários métodos e maneiras de fazer essa oração da noite de modo a torná-la viva, adaptada às circunstâncias, aos tempos litúrgicos, às datas aniversárias, às datas especiais e às preocupações da vida familiar. Podem caber orações usuais ditas em comum. O que importa é que cada um tenha, senão todas as noites, pelo menos regularmente, uma parte ativa, e que a oração seja realmente a expressão de sentimentos sinceros.


Em muitas famílias cristãs as crianças não se deitam à noite sem receber a bênção de seus pais sob a forma de uma cruz traçada na testa. Poder-se-á ver nisso a expressão da autoridade espiritual do pai e da mãe de família, primeiros mandatários de Deus junto às almas dos filhos.


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EDUCAÇÃO DOS FILHOS




Existe receita para educar os filhos?

A mim me dá pena e preocupação quando convivo com famílias que experimentam a “tirania da liberdade” em que as crianças podem tudo: gritam, riscam as paredes, ameaçam as visitas em face da autoridade complacente dos pais que se pensam ainda campeões da liberdade. (PAULO FREIRE)
Há poucos dias li um artigo o qual afirmava que: “educar um filho nos dias de hoje é uma tarefa de Hércules”. De fato, a educação do jovem no século XXI tem se tornado cada vez mais complexa. Parece que os filhos não podem ser frustrados, não sabem esperar, não se sentem realizados ou estão sempre insatisfeitos. Alguns creditam esse fato à ausência de modelos e referenciais educacionais; outros dizem justamente o contrário: estes são tantos que deixam os pais meio desnorteados. Mas pelo menos uma coisa é unanimidade: O jovem necessita, acima de tudo, de limites. Precisa entender os seus direitos e os seus deveres e compreender até onde estes chegam. Mas como alcançar essa tal geração tão politizada ? Particularmente acredito que a educação pela e para a afetividade já é um bom começo e somente com uma boa educação familiar e escolar é possível alcançar tal objetivo. E nos tempos atuais, é mais importante a qualidade do afeto que a quantidade de tempo disponível aos filhos. As duas partes (escola e família) devem ajudar os jovens a se construir como pessoas, não só no que aprendem, mas na maneira como agem.



Inicialmente, cabe aos pais e responsáveis zelar pela condução de princípios básicos. É no seio familiar que são construídos os primeiros conceitos de respeito ao próximo, ética, cidadania, solidariedade, respeito ao meio ambiente e auto-estima, os quais levarão as crianças a serem adultos tranquilos, carinhosos, flexíveis; adultos que sabem resolver problemas e são abertos ao diálogo e às mudanças do mundo.
Para que se preserve a harmonia de uma vida em sociedade, é importante uma noção clara de princípios morais e sociais. É imprescindível que os pais saibam promover a reflexão sobre a ética da convivência e fundamentalmente sobre o outro, considerando-o parte de um mesmo universo e dotado de sentimentos. Isso se aprende no dia-a-dia, nas conversas do cotidiano, à medida que as coisas acontecem, ou nem é preciso oportunidade, esta também pode ser criada desde que a finalidade seja educar.
Educar também significa dizer “não” e geralmente este vem seguido do “por quê ?” dos filhos e não devemos negligenciá-lo, eles têm direito a uma resposta. Ratifico que dizer “não” e ensinar limites não significa tirar a liberdade. Quanto mais cedo, os pais colocarem limites com afetividade e com firmeza de propósitos, menos problemas terão na puberdade e na adolescência, fase na qual os filhos costumam questionar e transgredir as imposições.
Para compreendermos melhor como utilizar os ingredientes dessa “receita”, antes de mais nada precisamos aprender a distinguir o limiar entre: Disciplina x Castigo:
- Castigo: não educa, estimula a violência e a baixa auto-estima.
- Disciplina: Ensina a ser uma pessoa melhor, desenvolve a auto-estima e a ética.
Em resumo, ter autoridade, sem ser autoritário. A autoridade torna-se uma manifestação de amor e afeto quando exercida com equilíbrio. O amor também se demonstra sendo firme no estabelecimento de limites e responsabilidades. Como diz Içami Tiba: Se castigo resolvesse todos os filhos seriam maravilhosos. O que educa é corrigir o erro na base da consequência. Se não aprender, tem que aplicar consequências. Mostrar o que ele provocou por não ter feito algo. Então vai corrigir pra não fazer outra vez. É preciso nunca ceder quando uma decisão tiver sido tomada.
Os pais não podem jamais se eximir do seu papel de educadores, para essa função não existe férias nem licença, muito pelo contrário, quando a tarefa é educar, devem fazer hora extra se necessário for. Mesmo assim não adianta só falar, é preciso educar pelo exemplo. O educador francês André Bergé, diz que: “Os defeitos dos pais são os pais dos defeitos dos filhos”. É preciso admitir que a maneira como traduzimos o mundo – nossas atitudes e noção de valores – ficam marcados em nossos filhos para sempre. Lembram dessa frase? "faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço". Com esta, muitos pais repreendem os filhos e tentam ensinar-lhes limites, porém não deixam de continuar praticando seus atos excessivos.
Nesse sentido, Içami Tiba também exemplifica: Se o pai vai ultrapassar alguém no trânsito, ofende e xinga, pode estar certo de que a criança ali atrás já está com ódio do outro. É isso que ele está ensinando. Daí não adianta dizer que não pode xingar... Acha que por falar corrigiu o erro? Ele que não fale palavrão, ele que mostre o bom exemplo!
Definitivamente EDUCAR não é uma tarefa fácil, tampouco vem em forma de receita de bolo ou bula de remédio. Ninguém descobriu essa fórmula secreta. No entanto, pais têm obrigação de, se não souberem, partirem para aprender sempre. Devem ensinar a seus filhos que direitos vêm acompanhados de deveres e para ser respeitado, deve-se também respeitar. Estas sim são regras universais insubstituíveis as quais irão garantir uma plena sensação de missão cumprida, com sucesso, no futuro.


Autora do texto: Christiane Lima

Assistente Social (formada pela Universidade Federal do Maranhão), Psicopedagoga, Especialista em Saúde da Família e professora universitária. Possui experiências nas áreas de Saúde e Educação. Realiza palestras em empresas e escolas para alunos, funcionários e corpo docente. 






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