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Devotos da Santíssima Virgem Maria

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sexta-feira, 3 de abril de 2015

NOSSA SENHORA PORTA DO CÉU



HISTÓRIA DA “PORTAITISSA’ (ÍCONE DA PORTA DO CÉU)
“Tradições sobre o ícone milenar que deseja permanecer na porta”

A verdadeira “Portaitissa” tem aproximadamente mil anos, ela é conservada em um Monastério localizado no monte Athos.
Na verdade, aqueles que tiveram a oportunidade de conhecer o ícone, dizem que não se pode ver nitidamente o que ela era originalmente.
As silhuetas da Mãe e do Menino, as inscrições, estão recobertas por plaquetas de metal, incrustadas de pedras. Só aparecem ainda os dois semblantes de Maria e de Jesus, mas escurecidos pela fumaça dos círios e incensos e pela evolução do verniz.
O que parece sempre perceptível é um tipo de cicatriz sobre o lado direito da face, a Virgem, traço de um verdadeiro golpe que perfurou o ícone e que provocou nolocal da “ferida” um derramamento de sangue.
Esta cicatriz reconduz aos períodos de afrontamentos violentos que aconteceram durante as crises “iconoclastas” (aqueles que quebravam os ícones). De um lado havia aqueles que aceitavam os ícones como suporte de suas orações, e do outro lado, aqueles que o acusavam alegando idolatria. Era o tempo do Império de Leão III, depois de Leão V.
Nesta época o ícone ficava recolhido, marcado por esta penosa disputa que o Concílio de Nicéia apazigua, legitimando oficialmente o culto dos ícones.
Diz a tradição que uma piedosa viúva em Nicéia, temendo outras profanações a seu ícone já ferido, preferiu jogá-lo ao mar, “o furor das ondas é melhor que os maus tratos dos secretários...”, mas o ícone não afundou e foi encontrado por dois monges, as ondas o depositaram na orla, não muito longe da região do Monastério dos monges, em Iviron, monte Athos.
Eles recolheram o ícone emocionados e colocaram na igreja de seu Monastério. No dia seguinte ficaram surpresos ao constatarem o desaparecimento do ícone. Eles a reencontraram... perto da porta da entrada da Igreja.
Novamente recolocaram dentro da Igreja e novamente o ícone aparece fora da Igreja, perto da Porta. Isso aconteceu várias vezes.
A comunidade monástica resolveu então deixá-la na porta, já que parecia ser esse o seu desejo. Um pequeno santuário foi então edificado para abrigar a “Portaitissa”, o ícone daquela que seria a guardiã da porta. Ela permanece ao longo dos séculos em grande veneração neste Monastério. *1


A história da devoção A Nossa Senhora Porta do Céu, na Comunidade Católica Shalom

É evidente, por esses textos, que a Rainha da Paz e a Esposa do Espírito se entrelaçam em nossa missão de anúncio da Paz. A mesma coisa ocorre com a Porta do Céu. Introduzida em nossa vocação através do ícone da Portaïtissa no final de 1994, pelas mãos do Pe. Daniel Ange, os acontecimentos viriam a nos ensinar que para ser discípulo e ministro da paz, o Senhor pede de nós não somente a oração profunda e a vida no Espírito, não somente a entrega total a Ele na intimidade profunda de almas esposas, não somente a consciência de que a Paz é antes de tudo dom e fruto do Espírito a ser levado ao mundo através da conversão, da oração e da mortificação, mas também, quando necessário, através do martírio.
O ícone da Porta do Céu e o óleo colhido do ícone original em Toulouse foram confiados ao irmão Ronaldo Pereira pelo Pe. Daniel Ange. Ronaldo passou a administrar o ícone que ficou na casa comunitária onde morava, a Casa Mãe. Este irmão passou a dedicar devoção extraordinariamente intensa ao ícone e à Imaculada através da consagração aos moldes de São Luis Grignon de Montfort. Esta devoção misteriosa passou a ser positivamente notada pelos que moravam em sua casa comunitária e a influenciar a todos com relação à devoção mariana. Tendo recebido o ícone por volta de novembro de 94, Ronaldo veio a falecer em acidente de carro em 17 de fevereiro de 1995. Através da páscoa do Ronaldo Pereira, ocorrida no retorno de uma viagem missionária, a Porta do Céu nos introduziu no mistério profundo da missionariedade e do martírio do Filho e, Nele de todos os santos mártires, que deram sua vida para que o Shalom do Pai fosse implantado nos corações.
Maria, nossa Mãe, é o modelo que queremos seguir, não por imitação presunçosa, mas por imitação de amor. Ao imitá-la como Esposa do Espírito, Rainha da Paz e Porta do Céu, estamos dando a Ela e ao seu Filho bela prova de amor. Tornamo-nos discípulos Dela e de Cristo, uma vez que Ela é sua Perfeita Discípula. Imitar Maria em seu amor e serviço ao Filho e à Igreja é a melhor forma de provar-lhe que a amamos e veneramos tanto que queremos ser como ela em relação a Jesus e a todos os homens. Que nossa vida seja sempre “sim” a Jesus e aos homens, como foi sempre “sim” a vida desta que nós amamos como Mãe.

Maria Emmir Oquendo Nogueira, cofundadora da Comunidade Católica Shalom  *2




FONTE: 
 *1 - http://nossasenhoraportadoceu.blogspot.com.br/
 *2 - Revista Shalom Maná







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