terça-feira, 15 de março de 2016


SANTUÁRIO NOSSA SENHORA DA AGONIA



Um breve relato da história do Santuário Nossa Senhora da Agonia

O início da atual comunidade Nossa Senhora da Agonia se deu em agosto de 1990, quando seus primeiros membros se interessaram em construir um templo no bairro Pinheirinho, onde residia grande parte desses fiéis. Foi então que eles começaram a pedir para algumas pessoas que possuíam terras nas proximidades, que doassem um terreno para o templo.

Não demorou muito, e logo receberam com muita alegria a notícia de que um senhor português, chamado Antônio de Lima Costa, radicado no Brasil há muitos anos, estava querendo doar um terreno no alto de uma colina, para que nela se construísse um templo.


A princípio, as pessoas envolvidas neste empreendimento não aprovaram muito o lugar, por achá-lo de difícil acesso, mas a vontade de Deus falou mais alto, e entre um e outro fato, foi ali mesmo que tudo se concretizou. A doação foi feita, e perguntado ao Sr. Antônio de Lima Costa se havia algum padroeiro escolhido por ele ou por sua família, ele respondeu: “É a SENHORA DA AGONIA. Já mandei entalhar sua imagem em Portugal”. O título sugerido não era do conhecimento de ninguém da comunidade, com exceção do doador do terreno e sua família. Este título surgiu em Portugal por volta de 1700. O Sr. Costa era muito devoto da Senhora da Agonia, e logo após a doação, ele faleceu.

Com a chegada da imagem de Nossa Senhora da Agonia, o Pe. Tarcísio Pereira Machado, MSC então pároco da Paróquia Nossa Senhora da Soledade, na qual a comunidade está inserida, passou a realizar as celebrações nas garagens das casas dos bairros que ficavam próximos da colina doada. Por sua vez, enquanto isso, a comunidade se mobilizava no sentido de levar avante a construção do tão almejado santuário.

De 1994 até meados de 1996, a imagem de Nossa Senhora da Agonia ficou guardada na Matriz de Nossa Senhora da Soledade, presa permanentemente a um andor, de onde só saía para as já mencionadas celebrações nas garagens.

Em maio de 1996, a imagem de Nossa Senhora da Agonia foi entronizada em uma cerimônia de Primeira Eucaristia, numa pequena garagem em um terreno situado à Rua Prefeito Tigre Maia, que fora cedido de forma provisória por um gentil morador.

Neste local, a comunidade já tinha construído um barracão de estrutura metálica com as colunas parafusadas no chão, de modo que, tão logo houvesse condições, o barracão seria levado para a já mencionada colina.
Por cerca de três anos, todas as atividades religiosas foram realizadas neste barracão, mas a cada ano que passava, por ocasião dos festejos da padroeira, uma missa era celebrada no alto da colina junto à obra. As fotos, a seguir, são as da procissão e primeira missa celebrada pela festa de 24 de agosto de 1997.



Durante esta celebração, a pedra fundamental foi abençoada e inaugurada, o que deixava claro que realmente a obra do santuário havia sido iniciada.

Vale salientar que, desde o início até os dias de hoje, as atividades de construção do santuário nunca foram interrompidas nem uma vez sequer. Embora as arrecadações conseguidas neste difícil começo não fossem de grande vulto, era o suficiente para manter a obra em andamento com, pelo menos, quatro empregados. Sempre que possível e em datas especiais, promovia-se uma celebração no local da obra.

Uma data muito importante foi o término do piso inferior, onde hoje se encontram os banheiros, escritório, cozinha comunitária, sala dos ex-votos, sacristias, sala de reuniões e a Capela de São José.

Nessa altura dos acontecimentos, a obra seguia o seu rumo. Prova é que em 28/05/2000 já estava concluído o piso superior do santuário, isto é, aquele piso onde seriam celebradas as missas, quando houvesse condições para tal.
Uma vez concluído o piso superior, foi convidado o Pe. João José de Almeida, MSC, novo pároco da Paróquia Nossa Senhora da Soledade para que celebrasse uma missa e abençoasse a obra naquele estágio. Para registrar esta etapa, conseguimos as seguintes fotos:

 Após a inauguração do piso superior (conhecido como piso santo), a comunidade não perdeu tempo.
Novas campanhas foram lançadas, também para preparar a laje do anel de São José. Este que podemos ver na foto em seguida.
O ano de 2000 foi de muita atividade. Além da movimentação visando intensificar o andamento da obra, iniciou-se também a edificação de uma cobertura ao lado da estrutura de concreto do santuário, no sentido de dar um pouco mais de conforto para as pessoas durante as nossas celebrações no alto da colina, que passaram a ser mais frequentes.

A esta cobertura foi dado o nome de Rincão de São José. Com o rincão quase concluído, neste mesmo ano de 2000, aconteceram duas outras celebrações junto à obra: a celebração costumeira durante os festejos de nossa padroeira, e uma celebração no Natal.
Logo no início do ano de 2001, mais precisamente em 15 de julho, sentiu-se a necessidade de se fazer a transferência definitiva de todas as atividades religiosas da capela da Rua Tigre Maia para perto da obra, a fim de que as pessoas pudessem acompanhar melhor o andamento da construção. Para que isso acontecesse, tudo foi feito para melhorar as acomodações no Rincão de São José, e construir no seu interior uma capela para abrigar o Santíssimo Sacramento.
Tão logo essas providências foram tomadas, o Santíssimo foi trasladado numa linda cerimônia.
Faltava agora, trasladar a imagem da padroeira. Embora o local preparado para ela não fosse ainda o definitivo, mesmo assim, esta transferência representava um passo importante, já que a partir daí todas as atividades religiosas passariam para junto da obra. São Vicente de Paulo, em certa ocasião, afirmou: “as coisas de Deus acontecem por si só”. E foi exatamente o que aconteceu com a comunidade do Santuário. As coisas foram se realizando e se organizando conforme as necessidades. 
Na verdade, nesta época evoluíam conjuntamente três realidades: uma comunidade que se firmava, uma construção que se edificava, e a Igreja de Cristo que crescia e caminhava viva, juntamente com todo esse processo.
A comunidade viveu vários momentos que deixaram marcas. Um deles, por exemplo, foi quando a cruz luminosa encomendada, através de uma firma de Pouso Alegre, iria ser colocada no seu devido lugar. Isto foi no mês de junho de 2003.
O contentamento era imenso. Afinal, estava-se transpondo mais uma etapa importante na construção do santuário.
E esse contentamento foi maior ainda pelo fato de se comemorar a inauguração da cruz luminosa com uma Missa no piso superior do santuário.
Para que isso fosse possível, teve que se improvisar um altar e um pouco de iluminação, já que a parte elétrica definitiva do santuário estava longe de ser iniciada. A Missa de inauguração da cruz luminosa foi no dia 28 de junho de 2003.
O modelo do projeto arquitetônico do santuário exigiu um tipo de escoramento todo especial, e como não se tinha recursos suficientes na época para contratar uma firma especializada, a opção foi pelo escoramento de madeira. O número de escoras necessárias era muito grande. Isto obrigou, de outro lado, a ter que solicitar de fazendeiros amigos do santuário, escoras suficientes para levar avante a execução do projeto. As fotos que seguem mostram, em parte, as dificuldades que tiveram de ser superadas.
Após a retirada de todas as escoras, o Santuário ficou muito bonito. Veja nas fotos que se seguem:
 

 
Logo após esta etapa, o primeiro passo foi desativar o rincão de São José, e transferir as celebrações para a parte inferior do santuário. Os motivos foram, em primeiro lugar, a ansiedade em fazer com que as missas fossem celebradas no corpo do santuário e, em segundo lugar, porque com o aumento do número de devotos nas celebrações, inevitavelmente houve um acúmulo de carros no estacionamento. A desativação desse rincão possibilitou amenizar um pouco este problema.

Embora não fosse possível ainda passar as celebrações de forma definitiva para o piso superior do santuário, no ano de 2004 houve várias celebrações ali. A maioria delas aconteceu por ocasião da novena de Nossa Senhora da Agonia. Destacaram-se duas: a celebração que veio logo em seguida à procissão, e outra que teve como convidado o bispo da Igreja Católica Greco Melquita de Juiz de Fora.
Outro momento de grande emoção foi quando o santuário recebeu de uma firma de Pouso Alegre, a sua cúpula.

No dia 31 de maio de 2005, aconteceu a celebração da “Benção do Manto de Nossa Senhora”, nome escolhido para designar o revestimento em vidro da estrutura do Santuário.

Era mais uma importante etapa da obra que acabara de ser concretizada.
A partir daí, mesmo com a falta da Capela do Santíssimo Sacramento e do Trono de Nossa Senhora da Agonia, as Celebrações Litúrgicas passaram a ser realizadas dentro do Santuário em seu lugar definitivo. Não demorou muito e, ambos, Capela do Santíssimo e trono de Nossa Senhora já estavam prontos.
Em outubro de 2005, o anseio de toda comunidade de ter uma capela para a adoração diária do Santíssimo Sacramento se concretizou também, como pode ser visto nas fotos abaixo.


A presença do Arcebispo Metropolitano de Pouso Alegre, Dom Ricardo Pedro Chaves Pinto Filho, O. Praem, veio coroar as últimas etapas finalizadas. Dom Ricardo veio celebrar a missa da Dedicação do templo que acabava de ser concluído.

Era o dia 08 de setembro de 2005.
Após a Dedicação do templo, foi iniciada nova campanha para o revestimento em mármore do piso superior. A intenção era terminar este revestimento antes da festa do ano de 2006, o que de fato ocorreu.
Enquanto a obra ia ganhando destaque e se impondo pela bela arquitetura, os peregrinos sempre iam aumentando seu fluxo ao novo templo. E o desejo de ver a comunidade, oficialmente reconhecida pela Igreja diocesana, foi aos poucos ganhando força entre os membros da comunidade.
Desde o seu início, por estar dentro dos limites da Paróquia Nossa Senhora da Soledade, foram os Missionários do Sagrado Coração de Jesus (MSC) que acompanharam pastoralmente esta comunidade de Nossa Senhora da Agonia. Os padres, a seguir, estiveram presentes de forma mais direta, como vigários desta comunidade ou acompanhando como párocos ou superiores provinciais toda esta caminhada, alguns, de saudosa memória, já falecidos: Pe. Romeu Bortolotto, Pe. Alex Sandro Sudré, Pe. Tarcísio Pereira Machado, Pe. João Crisóstomo Neto, Pe. José Aquilino, Pe. João José de Almeida, Pe. Benedito Tarcísio de Lima, Pe. Edvaldo Rosa de Mendonça, Pe. José Roberto Bertasi e Pe. Lucemir Alves Ribeiro, Pe Benedito Ângelo Cortez, Pe Manoel F. dos Santos Júnior.

DEPENDÊNCIAS

O templo Nossa Senhora da Agonia – Um lugar Sagrado


A edificação do templo encontra-se fundamentada na devoção portuguesa a Nossa Senhora da Agonia, e já conseguiu atingir uma representatividade significativa, não só local, mas em todo o nosso Brasil. É frequentado o ano inteiro por muitos peregrinos, e nos dias da festa de sua padroeira um grande número de fiéis sobe a montanha para participar dos festejos.
Este templo, desde o início de sua construção, certamente inspirado por Deus, foi denominado pelos membros de sua comunidade, com o título de SANTUÁRIO.
Durante todo o ano o Santuário Nossa Senhora da Agonia acolhe romarias e visitantes de diversas partes deste nosso Brasil, fato que pode ser comprovado pelos diversos registros nos livros de visitas com assinaturas.





FONTE:

http://www.nsagonia.com.br/
https://www.google.com.br/







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