SANTUÁRIO NOSSA SENHORA DA AGONIA
Um breve relato da história do Santuário Nossa Senhora da
Agonia
O início da atual comunidade Nossa Senhora da Agonia se
deu em agosto de 1990, quando seus primeiros membros se interessaram em
construir um templo no bairro Pinheirinho, onde residia grande parte
desses fiéis. Foi então que eles começaram a pedir para algumas pessoas
que possuíam terras nas proximidades, que doassem um terreno para o
templo.
Não demorou muito, e logo receberam com muita alegria a
notícia de que um senhor português, chamado Antônio de Lima Costa,
radicado no Brasil há muitos anos, estava querendo doar um terreno no alto
de uma colina, para que nela se construísse um templo.
A princípio, as pessoas envolvidas neste
empreendimento não aprovaram muito o lugar, por achá-lo de difícil
acesso, mas a vontade de Deus falou mais alto, e entre um e outro
fato, foi ali mesmo que tudo se concretizou. A doação foi feita, e
perguntado ao Sr. Antônio de Lima Costa se havia algum
padroeiro escolhido por ele ou por sua família, ele respondeu: “É a
SENHORA DA AGONIA. Já mandei entalhar sua imagem em Portugal”. O
título sugerido não era do conhecimento de ninguém da comunidade, com
exceção do doador do terreno e sua família. Este título surgiu em Portugal por
volta de 1700. O Sr. Costa era muito devoto da Senhora da Agonia, e logo
após a doação, ele faleceu.
Com a chegada da imagem de Nossa Senhora da Agonia, o Pe.
Tarcísio Pereira Machado, MSC então pároco da Paróquia Nossa Senhora da
Soledade, na qual a comunidade está inserida, passou a realizar as
celebrações nas garagens das casas dos bairros que ficavam próximos da
colina doada. Por sua vez, enquanto isso, a comunidade se mobilizava no sentido
de levar avante a construção do tão almejado santuário.
De 1994 até meados de 1996, a imagem de Nossa Senhora da
Agonia ficou guardada na Matriz de Nossa Senhora da Soledade, presa
permanentemente a um andor, de onde só saía para as já mencionadas
celebrações nas garagens.
Em maio de 1996, a imagem de Nossa Senhora da Agonia
foi entronizada em uma cerimônia de Primeira Eucaristia, numa pequena
garagem em um terreno situado à Rua Prefeito Tigre Maia, que fora cedido
de forma provisória por um gentil morador.
Neste local, a comunidade já tinha construído um barracão
de estrutura metálica com as colunas parafusadas no chão, de modo que, tão
logo houvesse condições, o barracão seria levado para a já mencionada
colina.
Por cerca de três anos, todas as atividades religiosas
foram realizadas neste barracão, mas a cada ano que passava, por ocasião
dos festejos da padroeira, uma missa era celebrada no alto da colina junto
à obra. As fotos, a seguir, são as da procissão e primeira missa celebrada pela
festa de 24 de agosto de 1997.
Durante esta celebração, a pedra fundamental foi
abençoada e inaugurada, o que deixava claro que realmente a obra do
santuário havia sido iniciada.
Vale salientar que, desde o início até os dias de
hoje, as atividades de construção do santuário nunca foram interrompidas
nem uma vez sequer. Embora as arrecadações conseguidas neste difícil
começo não fossem de grande vulto, era o suficiente para manter a obra em
andamento com, pelo menos, quatro empregados. Sempre que possível e em
datas especiais, promovia-se uma celebração no local da obra.
Uma data muito importante foi o término do piso
inferior, onde hoje se encontram os banheiros, escritório, cozinha
comunitária, sala dos ex-votos, sacristias, sala de reuniões e a Capela de
São José.
Nessa altura dos acontecimentos, a obra seguia o seu
rumo. Prova é que em 28/05/2000 já estava concluído o piso superior do
santuário, isto é, aquele piso onde seriam celebradas as missas,
quando houvesse condições para tal.
Uma vez concluído o piso superior, foi convidado o Pe.
João José de Almeida, MSC, novo pároco da Paróquia Nossa Senhora da
Soledade para que celebrasse uma missa e abençoasse a obra naquele
estágio. Para registrar esta etapa, conseguimos as seguintes fotos:
Após a inauguração do piso
superior (conhecido como piso santo), a comunidade não perdeu
tempo.
Novas campanhas foram lançadas, também para
preparar a laje do anel de São José. Este que podemos ver na foto
em seguida.
O ano de 2000 foi de muita atividade. Além da
movimentação visando intensificar o andamento da obra, iniciou-se também a edificação
de uma cobertura ao lado da estrutura de concreto do santuário, no sentido
de dar um pouco mais de conforto para as pessoas durante as nossas
celebrações no alto da colina, que passaram a ser mais frequentes.
A esta cobertura foi dado o nome de Rincão de São
José. Com o rincão quase concluído, neste mesmo ano de
2000, aconteceram duas outras celebrações junto à obra: a celebração
costumeira durante os festejos de nossa padroeira, e uma celebração
no Natal.
Logo no início do ano de 2001, mais precisamente em 15 de
julho, sentiu-se a necessidade de se fazer a transferência definitiva de
todas as atividades religiosas da capela da Rua Tigre Maia para perto da
obra, a fim de que as pessoas pudessem acompanhar melhor o andamento
da construção. Para que isso acontecesse, tudo foi feito para melhorar
as acomodações no Rincão de São José, e construir no seu interior uma
capela para abrigar o Santíssimo Sacramento.
Tão logo essas providências foram tomadas, o
Santíssimo foi trasladado numa linda cerimônia.
Faltava agora, trasladar a imagem da padroeira.
Embora o local preparado para ela não fosse ainda o definitivo, mesmo
assim, esta transferência representava um passo importante, já que a
partir daí todas as atividades religiosas passariam para junto da obra.
São Vicente de Paulo, em certa ocasião, afirmou: “as coisas de Deus
acontecem por si só”. E foi exatamente o que aconteceu com a comunidade do
Santuário. As coisas foram se realizando e se organizando conforme
as necessidades.
Na verdade, nesta época evoluíam conjuntamente três
realidades: uma comunidade que se firmava, uma construção que se
edificava, e a Igreja de Cristo que crescia e caminhava viva, juntamente
com todo esse processo.
A comunidade viveu vários momentos que deixaram
marcas. Um deles, por exemplo, foi quando a cruz luminosa encomendada,
através de uma firma de Pouso Alegre, iria ser colocada no seu devido
lugar. Isto foi no mês de junho de 2003.
O contentamento era imenso. Afinal,
estava-se transpondo mais uma etapa importante na construção
do santuário.
E esse contentamento foi maior ainda pelo fato de
se comemorar a inauguração da cruz luminosa com uma Missa no piso
superior do santuário.
Para que isso fosse possível, teve que
se improvisar um altar e um pouco de iluminação, já que a
parte elétrica definitiva do santuário estava longe de ser iniciada.
A Missa de inauguração da cruz luminosa foi no dia 28 de junho de 2003.
O modelo do projeto arquitetônico do santuário exigiu um
tipo de escoramento todo especial, e como não se tinha recursos
suficientes na época para contratar uma firma especializada, a opção foi
pelo escoramento de madeira. O número de escoras necessárias era muito
grande. Isto obrigou, de outro lado, a ter que solicitar de fazendeiros amigos
do santuário, escoras suficientes para levar avante a execução do projeto.
As fotos que seguem mostram, em parte, as dificuldades que tiveram de ser
superadas.
Após a retirada de todas as escoras, o Santuário ficou
muito bonito. Veja nas fotos que se seguem:
Logo após esta etapa, o primeiro passo foi desativar o
rincão de São José, e transferir as celebrações para a parte inferior do
santuário. Os motivos foram, em primeiro lugar, a ansiedade em fazer com
que as missas fossem celebradas no corpo do santuário e, em segundo
lugar, porque com o aumento do número de devotos nas celebrações, inevitavelmente
houve um acúmulo de carros no estacionamento. A desativação desse
rincão possibilitou amenizar um pouco este problema.
Embora não fosse possível ainda passar as
celebrações de forma definitiva para o piso superior do santuário, no
ano de 2004 houve várias celebrações ali. A maioria delas aconteceu
por ocasião da novena de Nossa Senhora da Agonia. Destacaram-se duas: a
celebração que veio logo em seguida à procissão, e outra que
teve como convidado o bispo da Igreja Católica Greco Melquita de Juiz de
Fora.
Outro momento de grande emoção foi quando o
santuário recebeu de uma firma de Pouso Alegre, a sua cúpula.
No dia 31 de maio de 2005, aconteceu a celebração
da “Benção do Manto de Nossa Senhora”, nome escolhido
para designar o revestimento em vidro da estrutura do Santuário.
Era mais uma importante etapa da obra que acabara de
ser concretizada.
A partir daí, mesmo com a falta da Capela do
Santíssimo Sacramento e do Trono de Nossa Senhora da Agonia,
as Celebrações Litúrgicas passaram a ser realizadas dentro do
Santuário em seu lugar definitivo. Não demorou muito e, ambos,
Capela do Santíssimo e trono de Nossa Senhora já estavam prontos.
Em outubro de 2005, o anseio de toda comunidade de
ter uma capela para a adoração diária do Santíssimo Sacramento se
concretizou também, como pode ser visto nas fotos abaixo.
A presença do Arcebispo Metropolitano de Pouso
Alegre, Dom Ricardo Pedro Chaves Pinto Filho, O. Praem, veio coroar as
últimas etapas finalizadas. Dom Ricardo veio celebrar a missa
da Dedicação do templo que acabava de ser concluído.
Era o dia 08 de setembro de 2005.
Após a Dedicação do templo, foi iniciada nova campanha
para o revestimento em mármore do piso superior. A intenção era terminar
este revestimento antes da festa do ano de 2006, o que de fato ocorreu.
Enquanto a obra ia ganhando destaque e se impondo
pela bela arquitetura, os peregrinos sempre iam aumentando seu fluxo
ao novo templo. E o desejo de ver a comunidade,
oficialmente reconhecida pela Igreja diocesana, foi aos
poucos ganhando força entre os membros da comunidade.
Desde o seu início, por estar dentro dos limites da
Paróquia Nossa Senhora da Soledade, foram os Missionários do Sagrado
Coração de Jesus (MSC) que acompanharam pastoralmente esta comunidade de
Nossa Senhora da Agonia. Os padres, a seguir, estiveram presentes de
forma mais direta, como vigários desta comunidade ou acompanhando como
párocos ou superiores provinciais toda esta caminhada, alguns, de saudosa
memória, já falecidos: Pe. Romeu Bortolotto, Pe. Alex Sandro Sudré, Pe.
Tarcísio Pereira Machado, Pe. João Crisóstomo Neto, Pe. José Aquilino, Pe.
João José de Almeida, Pe. Benedito Tarcísio de Lima, Pe. Edvaldo Rosa de Mendonça,
Pe. José Roberto Bertasi e Pe. Lucemir Alves Ribeiro, Pe Benedito Ângelo
Cortez, Pe Manoel F. dos Santos Júnior.
DEPENDÊNCIAS
O templo Nossa Senhora da Agonia – Um lugar Sagrado
A edificação do templo encontra-se fundamentada na
devoção portuguesa a Nossa Senhora da Agonia, e já conseguiu atingir
uma representatividade significativa, não só local, mas em todo o nosso
Brasil. É frequentado o ano inteiro por muitos peregrinos, e nos dias
da festa de sua padroeira um grande número de fiéis sobe a montanha
para participar dos festejos.
Este templo, desde o início de sua construção,
certamente inspirado por Deus, foi denominado pelos membros de sua
comunidade, com o título de SANTUÁRIO.
Durante todo o ano o Santuário Nossa Senhora da
Agonia acolhe romarias e visitantes de diversas partes deste nosso
Brasil, fato que pode ser comprovado pelos diversos registros
nos livros de visitas com assinaturas.
FONTE:
http://www.nsagonia.com.br/
https://www.google.com.br/
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