SANTUÁRIO NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO DE FÁTIMA - Sumaré-SP
Santuário de Nossa Senhora do Rosário de Fátima - Sumaré, o início
Muitos dos primeiros moradores do bairro do Sumaré,
tiveram elos e suas vidas ligadas à Paróquia e deixaram seus nomes gravados na
sua história.
Quem vê o Sumaré hoje, jamais poderia imaginar como foi
nos idos de 38, 39 e 40 do século XX, logo após a doação feita pelo Comendador
Vicente de Azevedo para a fixação da Igreja e seus trabalhos em benefício da
religião, educação e saúde. Poucas residências, espalhadas nas colinas e
encostas, entre os bairros de Pinheiros, Vila Madalena, Ecolástica, Pompéia e
Perdizes.
Nessa época a atual Igreja, consagrada no dia 13 de maio
de 1940, iniciava sua trajetória pastoral, onde até esta época havia antiga
Capela e o convento onde funcionava o Seminário da Ordem Terceira Regular de
São Francisco, com o comando de Frei Ignácio Gau, Frei Eduardo Galinier e Frei
João Demarty.
O espaço entre as torres dos prédios anexo e o
Supermercado, estendia-se “A chácara dos Padres” que produzia verduras e tinha
um grande pomar, muitas vezes invadido pelos “moleques” da região.
O Arcebispo Metropolitano de São Paulo, D. José Gaspar de
Afonseca e Silva, em 13 de maio de 1942 “procedeu a bênção do novo Templo”,
conforme relata Dr. Arnaldo no seu discurso de saudação ao Prelado de São Paulo.
A construção desse templo aconteceu graças ao trabalho e
esforço pertinaz dos freis Eduardo e João e também do incomparável Frei Ignácio
Gau.
Cada coluna, cada painel, cada fresta, cada arco, são
cânticos de louvor levantados em honra de Nossa Senhora de Fátima. Pedimos as
bênçãos dos céus aos dignos sacerdotes, apoiados pela colônia portuguesa de São
Paulo, com esta obra tão grandiosa que honra e consagra com maior glória a
Religião Católica.
Muitos objetivos e projetos foram sendo alcançados ao
longo do tempo através de seus sucessores e muitos paroquianos empolgados com a
grande reforma proporcionada pelo Concílio do Vaticano II, fez acontecer obras
perenes para maior conforto de todos e sobretudo para o aprimoramento das
convicções religiosas, sociais e recreativas, conforme doação efetuada pelo
benemérito Conde José Vicente de Azevedo, lembrando depoimento da paroquiana
Maria Eunice Ferreira Gandra.
FONTE:
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