domingo, 20 de novembro de 2016



NOSSA SENHORA DA HUMILDADE



Nada se sabe ao certo sobre a origem deste título dado a Nossa Senhora, nem mesmo a data em que começou a ser venerada. A imagem com a qual Nossa Senhora da Humildade é representada traz a Virgem mãe sentada em um trono com o Menino Jesus no colo, este, por sua vez a agracia oferecendo-lhe um lírio enquanto toca-lhe o rosto como a beijar-lhe numa atitude de amor. A virgem mãe traz ainda em sua mão direita um vaso com outros lírios, como se quisesse demonstrar as infinitas graças que lhe são concedidas por intermédio de seu Filho. É de rara beleza e mostra uma modéstia soberana e majestosa, e tanto que causa a todos os que nela põem os olhos uma profunda reverência e suma veneração. 

Nossa Senhora foi escolhida por Deus entre todas as mulheres para ser a Mãe de seu Filho. Ela foi honrada por Deus com majestade e grandeza inimagináveis a qualquer humano.

Maria foi e será pelos séculos sem fim a cheia das graças de Deus, escolhida entre todas as mulheres, coerdeira da salvação, rainha da humanidade, ponte divina da graça.

Maria foi a mulher humilde por excelência, aquela na qual Deus encontrou graça e, por isso, escolheu para ser o Templo do Divino Rei.

Maria perseguia a humildade em todos os momentos, doando sua vida diante de Deus e servindo-o de todo coração. 

Maria, a mulher perfeita por excelência reina ao lado de seu filho, nenhuma glória buscando para si, senão e unicamente a glória de Deus Pai, Filho e Espírito Santo. Ela luta incansavelmente pela proteção e salvação das almas.
Conforme as palavras de frei Agostinho de Santa Maria, do Santuário Mariano: 

“Não me admiro do título de Humildade com que a Rainha dos Céus, a imperatriz do mundo e Mãe de Deus quer ser invocada, porque, do muito que ela agradou ao Altíssimo por sua profunda humildade, ele a levantou à maior grandeza, elegendo-a sua Mãe.”

A própria Virgem Santíssima confessa que de sua grande humildade lhe nascera a maior alteza e soberania: 

Minha alma glorifica ao Senhor, meu espírito exulta de alegria em Deus, meu Salvador, porque olhou para a humildade de sua serva. Por isto, desde agora, me proclamarão bem-aventurada todas as gerações, porque realizou em mim maravilhas aquele que é poderoso e cujo nome é Santo. Sua misericórdia se estende, de geração em geração, sobre os que o temem. Manifestou o poder do seu braço: desconcertou os corações dos soberbos. Derrubou do trono os poderosos e exaltou os humildes. Saciou de bens os indigentes e despediu de mãos vazias os ricos. Acolheu a Israel, seu servo, lembrado da sua misericórdia, conforme prometera a nossos pais, em favor de Abraão e sua posteridade, para sempre. (Lc 1, 46b – 55)








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